Necessidade
de se registrar o que se fazia sempre foi uma preocupação de nossos
ancestrais, e tudo começou quando foi criada a escrita pelos
sumérios através da representação de um alfabeto formado por
cunhas, o alfabeto cuneiforme. A partir de então, o alfabeto deu
origem às palavras, e as palavras originaram textos que eram
escritos em tábuas de barro. Quando arqueólogos, paleontólogos e
outros estudiosos acham estes documentos, através deles conseguem
entender um pouco da história deste povo, que nos deixou uma série
de legados, como leis, forma de vida, cultura e tantas outras coisas
que queremos saber. Outros povos criaram a sua própria escrita, os
egípcios criaram a escrita hieroglífica, e através de seu alfabeto
criaram textos que foram transcritos em papiros, e esta “tecnologia”
foi usada pelos escribas durante muitos anos. Esta forma de
comunicação foi absorvida por outros povos, e cada um desenvolveu o
seu alfabeto, surgindo uma inovação, o registro de fatos cotidianos
em livros, que eram páginas sobrepostas umas sobre as outras, com
uma encadernação que unia todas as páginas em um único volume, o
livro. Esta criação foi muito bem vinda entre os que sabiam ler e
escrever, lembrando que 95% da população à época era analfabeta,e
com o surgimento do cristianismo, a história contada pela bíblia
sobre os ensinamentos de Deus eram acessados somente pelos
religiosos, e eram escondidos nos mosteiros sob a alegação que só
os religiosos poderiam ler. Foi quando no Século XV o alemão Johann
Gutemberg provocou uma verdadeira revolução no terreno da leitura e
escrita criando a Impressão tipográfica (Figura 1), por que até aquele momento os livros eram escritos à mão, e com a criação da Impressão tipográfica, o material produzido poderia ser feito em escala, e o acesso e a leitura de livros impressos permitiram maior facilidade da leitura.
Figura 1
Daí para frente as notícias não pararam mais de crescer, até que em 1889 Herman Hollerith criou a máquina tabuladora (Figura 2), que
revolucionou o censo de 1890, que resolveu um importante problema de
informação: A quantidade de pessoas nos Estados Unidos, gerando com
isto dados que ajudaram no planejamento estratégico da nação.
Figura 2
Da invenção da máquina tabuladora para o computador foi uma questão de tempo, em 1946 foi criado o ENIAC, e com ele a evolução do processamento de dados e, dos componentes eletrônicos que evoluíram de válvulas para transistor, e do transistor para o circuito integrado. Em 1948 quando o transistor foi criado criou-se um neologismo, o bit, palavra criada pelo então desconhecido Claude Shannon. Ao se criar o bit como unidade de medida da informação, surgiu na sequencia o Byte, O Mega Byte e outros (Tabela 1),e com isto a informação que era divulgada em tábuas de barro, depois em papiro e livros escritos, depois em livros impressos, passou a ser armazenada e divulgada através dos computadores modernos.
Tabela 1
1 KILOBYTE: 1024 BYTES (210)
1 MEGABYTE: 1.048.576 BYTES (220)
1 GIGABYTE: 1.073.741.824 BYTES (230)
1 TERABYTE: 1.099.511.627.776 BYTES (240)
1 PETABYTE: 1.125.899.906.842.620 BYTES (250)
1 EXABYTE: 1.152.921.504.606.850.000 BYTES (260)
1 ZETTABYTE: 1.180.591.620.717.410.000.000 BYTES (270)
1 YOTTABYTE: 1.208.925.819.614.630.000.000.000 BYTES (280)
1 BRONTOBYTE: 1.208.925.819.614.630.000.000.000*1024 BYTES (290)
1 GEOBYTE: 1.208.925.819.614.630.000.000.000*1024*1024 BYTES (2100)
Do bit
nasceu o Byte, do Byte foram criadas medidas de capacidade que
cresceram (Tabela 1), se transformaram em dado que é o novo petróleo
e simultaneamente viraram BIG DATA que
é um volume de dados muito
grande de vários formatos que servem de base para o planejamento
estratégico das empresas atuais. É
importante refletir que a evolução da informação começou com a
criação da escrita e nos
dias atuais foi criado uma linguagem universal de armazenamento e
transmissão da informação formada por bits e Bytes.
Grato,
Jefferson
Daminelli Garcia
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