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Atualmente
vivemos na era do conhecimento,
certo?
O
que aconteceu antes na história da humanidade para hoje afirmarmos
que vivemos a “Era do conhecimento”?
Vamos
analisar a seguinte frase:
“Aprender
não significa adquirir conhecimento, mas sim expandir a capacidade
de produzir os resultados que queremos na vida” – Peter
Senge.
Analisando
a frase acima, veio a primeira pergunta: Como assim?
Tudo
começou quando ainda éramos primitivos, idade da pedra lascada,
pedra polida....
Um
dia, foi criado a escrita, depois a necessidade de contar...
E
foi aí, que, com a necessidade de contar os animais que possuía,
foi feito um buraco no chão, e, para cada animal que entrava no
cercado, eu tirava uma pedra, se sobrasse uma pedra, significava que
faltava um animal. Para facilitar os cálculos, o nosso ancestral
pegou duas varetas, amarrou cordas, e nestas cordas havia pedras,
surgiu aí o ábaco,
que foi utilizado até o século XVII, quando Blaise
Pascal percebendo
a dificuldade que seu pai tinha em fechar a contabilidade dos meses,
em consequência do grande volume de lançamentos que havia, criou a
Pascaline
que
era uma máquina que somava e subtraia, na sequencia Leibnitz
aperfeiçoou
a máquina,
incluindo a multiplicação e a divisão, no século XIX Jacquard
criou
o tear com cartão perfurado, Charles
Babbage
criou
a máquina analítica que funcionava com cartões perfurados de
metal, Holerith
criou
uma máquina de tabular, até que no século XX foi criado o primeiro
computador, O ENIAC.
Você com certeza deve estar se perguntando, o que toda esta história
tem a ver com conhecimento?
Tudo
a ver, pois o que percebemos desde a concepção do ábaco até a
criação do computador, é que se expandiu a capacidade de produzir
os resultados
que
se queria para a vida, conforme as criações eram inovadas, novas
ideias e resultados iam surgindo.
O
que vivemos hoje dentro das empresas é a criação libertária, ou
seja, um pensando cria muitas coisas, várias pessoas
criam
muito mais!
APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO NO AMBIENTE CORPORATIVO
“A
“criação do conhecimento organizacional” é um processo em
espiral em que a interação ocorre repetidamente” (Nonaka e
Takeushi, 1997, p. XIII).
“O
processo de criação do conhecimento organizacional começa com o
compartilhamento do conhecimento tácito, que corresponde
aproximadamente à socialização, pois, inicialmente, o conhecimento
rico e inexplorado que habita os indivíduos precisa ser ampliado
dentro da organização. Na segunda fase, o conhecimento tácito
compartilhado, por exemplo, por uma equipe auto-organizada é
convertido em conhecimento explícito na forma de um novo conceito,
um processo semelhante à externalização. O conceito criado precisa
ser justificado na terceira fase, na qual a organização determina
se vale realmente a pena seguir o novo conceito. Na quarta fase,
recebido o sinal verde, os conceitos são convertidos em um
arquétipo, que pode assumir a forma de um protótipo no caso do
desenvolvimento de um produto “concreto” ou em um mecanismo
operacional no caso de inovações “abstratas”, por exemplo, um
novo valor da empresa, um sistema gerencial inovador ou uma nova
estrutura organizacional”. (Nonaka e Takeushi, 1997, p. 96-97).
A
partir do momento que nos dispomos a compartilhar um conhecimento
tácito, muitos processos são inovados, como foi o caso da invenção
da fita scotch por Dick Drew. Resultado de uma abertura e
incentivo por parte da empresa. Ele era um vendedor de lixa que, na
maioria das empresas, ouviria que o desenvolvimento de produto não
era função dele. (Davenport e Prusak, 1998, p. 127). Para que isto
ocorra, todos os funcionários devem participar. Do chão da fábrica
ao diretor, no início haverá muita discussão porque o linguajar é
diferente, com o tempo eles acharão um senso comum. Deverá ser
colocada em prática a inovação criada nas discussões, como foi o
caso acima mencionado da fita scotch. Lembre-se “O indivíduo é o
elemento criador do conhecimento e a organização é o elemento
“ampliador” do conhecimento”. (Nonaka e Takeushi, 1997, p.
280). Diante destes relatos aprende-se que as empresas devem criar
canais com os stackeholders (colaboradores, fornecedores, todos os
interessados) captando sugestões, os prestadores de serviços devem
ouvir os seus colaboradores,
fornecedores, clientes e assim por diante, pois assim haverá
inovação e as empresas atingirão os seus objetivos e cumprirão as
suas missões, não esquecendo de sempre ter o foco na regra do negócio.
O conhecimento compartilhado traz muitos benefícios para a empresa, no que tange a criar inovações para participar da concorrência do mercado com inteligência nas ações, como investir em tecnologias que tragam uma produtividade maior ao ambiente corporativo, reduzindo riscos, custos e agilizando processos, que bem definidos serão otimizados e automatizados.
Grato,
Jefferson
Daminelli Garcia
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