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As variáveis da Administração mudaram muito desde que se começou a organizar o ambiente institucional, começou com: Tarefas, Pessoas, Estrutura, Ambiente, Tecnologia, Competitividade. Na Teoria Contingencial considera-se: Tarefas, Pessoas, Estrutura, Ambiente, Tecnologia. Hoje com as novas tendências de mercado, onde as organizações sofrem influência do ambiente e da tecnologia, as variáveis tendem a: Processos, Pessoas, Ambiente, Tecnologia, Conhecimento.
Onde:
Processos: (são as várias tarefas que as pessoas executam)
Pessoas: (Colaboradores, clientes, stakeholders)
Ambiente: (Interno e externo das empresas)
Tecnologia: (Interliga toda a empresa)
Conhecimento: (Tácito e explícito que as pessoas possuem) (Vivemos a era do conhecimento). Para disseminar o conhecimento, as empresas estão criando universidades corporativas.
Estrutura: Não mencionei a estrutura, porque a tendência é o enxugamento da estrutura organizacional, aparecendo na estrutura, poucas pessoas, às quais são delegadas responsabilidades sem necessitar da intervenção de um superior hierárquico.
Business Inteligence: Baseia-se em dados antigos para mostrar o comportamento da empresa ao longo dos anos, mostrando informações para que os gestores tomem decisões. Para melhor entendimento da aplicação do business inteligence clique aqui.
Ciência de dados: É preditiva, com os dados, efetua previsões mais assertivas, usando algoritmos machine learning .Para melhor entendimento de ciência de dados clique aqui.
Para se ter uma idéia melhor, veja a Tabela a seguir:
Fonte:
Introdução da Teoria Geral da Administração de Idalberto
Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus
É
importante salientar que hoje vivemos a perspectiva quântica que é
intangível, invisível e abstrato, diferente da perspectiva
Newtoniana que é mundo
material,
visível e concreta, e é por aí que entendemos porque as
organizações estão cada vez mais enxutas com poucas
pessoas, às quais são delegadas responsabilidades sem necessitar da
intervenção de um superior hierárquico, e que o mais importante é
criar e gerar novos negócios que garantam a permanência da
Instituição no mercado, agregando valor ao negócioe
inovando com novos negócios. Não esquecendo o foco no cliente.
Com o surgimento da Revolução
Industrial, o mundo foi transformado, o modo de vida mudou, o
trabalho se transferiu para as fábricas (Veja no artigo sobre TGA).
O século XXI teve um destaque com a Era Industrial, e cedeu o lugar
à Era da Informação. Nessa nova era, as mudanças são
muito rápidas, e principalmente contínuas. Esta descontinuidade
mostra que as mudanças não são lineares, nem sequenciais e não
seguem a relação causal (causa e efeito). As mudanças são
diversas e alcançam patamares diferentes do passado.
A
figura a seguir mostra o crescente ritmo de inovação: as sucessivas
ondas de Schumpeter.
Fonte: Introdução da Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus
Deduz-se analisando a figura, que os
intervalos entre uma onda e outra foi diminuindo, e não vai demorar
muito para surgir a 6a. Onda, a Era Quântica. Se você
observar a 1a. Onda foi energia hidráulica (água no
estado líquido), a 2a. Onda foi Vapor (água no estado
gasoso), na 3a. Onda mudou para eletricidade, na 4a.
onda surgiu a eletrônica (aplicação da eletricidade), na 5a.
Onda as redes digitais são aplicação da eletrônica, logo a
próxima mudança, a 6a. Onda, tem tudo para ser a Era
Quântica, pois o desenvolvimento do computador quântico está
bem avançado. É só aguardar para ver.
Ao
longo dos anos, conforme a Administração ia evoluindo e as
tecnologias surgindo, as organizações que no princípio eram
fábricas, foram moldando as suas estruturas organizacionais, que
antes eram engessadas, ou seja, linha de comando bem definidas,
normas e manuais a serem seguidos. Com o passar do tempo as relações
humanas foram surtindo efeitos no desenvolvimento do trabalho, sendo
pesquisadas por Elton Mayo, comprovando que os relacionamentos eram
importantes para o desenvolvimento das tarefas. A partir deste
trabalho feito por Elton Mayo, percebe-se que as Normas e
Prescrições, foram dando lugar as descrições e explicações, e
/ou mesclando as duas abordagens (Normativa e Prescritiva com
Explicativa e Descritiva) tornando a Organização Formal em
Informal, ou a mescla das duas (Formal e Informal). Com o crescimento
da Indústria, Crescimento do comércio e de serviços, começou-se a
perceber que era necessário rever as Teorias Administrativas,
Conceito de Ser Humano e as Abordagens, surgindo daí a necessidade
de as Organizações interagirem mais com o meio ambiente, pois
Clientes, Fornecedores, Concorrentes, Órgãos reguladores, Crises na
economia, Pandemias e outros tem influência no crescimento
organizacional, como oportunidades e ameaças. Com o surgimento da
Informática,
que
no início automatizava, tarefas do escritório, passou a integrar áreas
dentro da Instituição, alinhando a TI
com
aregra do negócio.
A
seguir, a Tabela1(Adaptada), mostra a evolução das Teorias Administrativas ao
longo dos anos, o conceito de ser humano e as Abordagens:
Tabela1 (Adaptada)
Teoria Administrativa
Conceito do ser humano
Delineamento (Abordagem)
Abordagem II
Administração Científica
Homem Econômico
Normativa
e prescritiva
Formal
Teoria das Relações Humanas
Homem Social
Normativa
e prescritiva
Informal
Teoria Clássica
Homem Econômico e Social
Normativa
e prescritiva
Formal
Teoria Neo Clássica
Homem Organizacional e Administrativo
Normativa
e prescritiva embora em certos aspectos a preocupação seja
explicativa e descritiva.
Formal
e Informal
Teoria da Burocracia
Homem Organizacional
Explicativa
e descritiva
Formal
Teoria Estruturalista
Homem Organizacional
Explicativa
e descritiva
Formal
e Informal
Teoria Comportamental
Homem Administrativo
Explicativa
e descritiva
Formal
e Informal
Informática
Homem Digital
Transações
com seu meio ambiente são efetuadas
predominantemente por intermédio do computador.
Recurso Corporativo
Teoria dos Sistemas
Homem Funcional
Explicativa e descritiva. Preocupação
com a construção de modelos abertos que interagem dinamicamente
com o ambiente e cujos subsistemas denotam uma complexa interação
interna e externa.
Organização
como um sistema
Teoria da Contingencia
Homem Complexo
Explicativa e descritiva. Características
ambientais que condicionam as características organizacionais.
Variável
dependente do ambiente e da tecnologia
Fonte da tabela: Introdução da Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus
A
informática ao longo de sua curta história nasceu isolada da
administração, pois o computador era uma tecnologia que substituía
o trabalho operacional humano dentro dos escritórios, agilizando as
atividades, logo após a criação do computador, o termo cibernética
criada por Norbert Wiener entre os anos de 1943 e 1947, criava-a como
ciência interdisciplinar, relacionando todas as ciências, fato que
ocorreu alguns anos depois, com a evolução da Administração, onde
a informática foi integradora de todas as áreas da Organização,
fornecendo visão holística aos colaboradores.
Vimos
no artigo TeoriaGeral da Administração, que
a Administração recebeu influência dos filósofos gregos,
filósofos modernos, da Igreja Católica, dos militares, depois
surgiram a Administração Científica, a Teoria Clássica da
Administração, Teoria das Relações Humanas, a Teoria Neoclássica
da Administração, Teoria Estruturalista da Administração, Teoria
Comportamental da Administração, Teoria do Desenvolvimento
Organizacional e outras teorias que foram surgindo em função das
mudanças organizacionais e a forma de trabalho. Na tabela a seguir
veremos a teoria administrativa e o Conceito do ser humano
Teoria Administrativa
Conceito do ser humano
Administração Científica
Homem Econômico
Teoria das Relações Humanas
Homem Social
Teoria Clássica
Homem Econômico e Social
Teoria Neo Clássica
Homem Organizacional e
Administrativo
Teoria da Burocracia
Homem Organizacional
Teoria Estruturalista
Homem Organizacional
Teoria Comportamental
Homem Administrativo
Informática
Homem Digital
Teoria dos Sistemas
Homem Funcional
Teoria da Contingencia
Homem Complexo
A
evolução da Administração começou com o foco em tarefas, depois
na estrutura organizacional, nos relacionamentos humanos, nos
relacionamentos organizacionais, nos relacionamentos organizacionais,
sociais e ambientais, e, com o surgimento da cibernética
(Informática), a mesma integrou todas as áreas da empresa, através
de sistemas chamados ERP,
onde
no mesmo sistema as operações de todas as áreas, como o
Financeiro, Contabilidade, estoque e outros são integrados.
As
mudanças que aconteceram na Administração e, na Informática, como
elemento integrador, fez surgir o conceito de terceira revolução
industrial. A primeira
revolução industrial
introduziu as máquinas, a
segunda revolução industrial
levou a eletrônica às
fábricas e a terceira revolução
industrial deslocará o homem
das mesmas, provocando profundas mudanças nas técnicas industriais,
nos níveis de produtividade
e nos custos de produção. É
importante salientar que as mudanças continuam acontecendo, pois
hoje com o uso das boas práticas, capacitação do pessoal de TI,
participação das reuniões estratégicas, consegue-se alinhar a TI
com a regra do negócio, agregar valor ao negócio e fazer com que o
cliente perceba valor agregado ao produto / serviço.
Glossário:
Cibernética:
Palavra de origem grega que significa integração. É o estudo do
controle e da comunicação no animal e na máquina, segundo Norbert
Wiener em seu livro Cybernetics (1948). Constitui um ramo da teoria
da informação que compara os sistemas de comunicação e controle
de aparelhos produzidos pelo homem com aqueles dos organismos
biológicos.
Fonte
do texto: Introdução da Teoria Geral da Administração de
Idalberto Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus
Organizar o trabalho humano, sempre
foi o papel da administração, começando na história antiga com a
filosofia, depois filosofia moderna, engenharia, matemática,
psicologia e sociologia, conforme descrito no artigo anterior Teoria
Geral da Administração.
A
Teoria Clássica da Administração engessa muito o trabalho humano
dentro de uma fábrica, com o Organograma, e com o passar dos anos
apareceram as Normas Técnicas, que eram prescritivas.
A
Administração possui variáveis que precisam levar em consideração
quanto ao trabalho desenvolvido dentro das empresas: Pessoas,
Tarefas, Estrutura, Ambiente, Tecnologia e Concorrência.
Com
o passar dos anos a administração foi evoluindo, foram surgindo as
boas práticas, que seguem as normas técnicas, mas com mais
flexibilidade. Diante deste quadro foi possível alinhar a
Informática com a Administração com os dois principais manuais de
boas práticas: O ITIL
e o COBIT,
auxiliando na melhor compreensão da variável Tecnologia, no caso a
informática, como recurso dentro da organização.
O
ITIL trata de Gerenciamento de Serviços, Onde o nível de
planejamento operacional tangencia o tático e o estratégico,
agregando valor ao serviço. Para mais informações clique
aqui.
O
COBIT trata do alinhamento estratégico da Gestão Corporativa com a
Governança de TI, tangenciado o Operacional e o Tático. Para mais
informações clique
aqui.
O
COBIT possui Guias, Princípios, Cascata de Objetivos, Guia de
Implementação e outros.
No
COBIT chama-se Habilitadores, que está dentro da cascata de
objetivos, o que na Administração chamamos de Variáveis. Os
Habilitadores são:
a)
Princípios, Políticas, Modelos.
b)
Estrutura Organizacional
c)
Ética, Cultura, Comportamento
d)
Informação
e)
Processos
f)
Pessoas, Habilidades e Competências
g)
Infraestrutura, Serviços, Aplicativos
Se
observarmos detalhadamente a variável Pessoas se relaciona com o
Habilitador Pessoas, Habilidades e Competências, Tarefas com
Processos, Estrutura com estrutura organizacional, Ambiente com
Ética, Cultura e Comportamento, considerando que há o
inter-relacionamento entre as variáveis da Administração com os
Habilitadores do COBIT. Os Habilitadores do COBIT servem para
auxiliar o atingimento dos Objetivos Organizacionais.
Não
existe uma regra que defina se o ITIL é implantado antes do COBIT ou
vice-versa, mas, fica bem claro que o ITIL, organiza a parte
operacional e o COBIT a estratégica.
Toda
esta estrutura funcionará, se houver uma boa gestão de pessoas, com
seus comportamentos e relacionamentos, com a influência do Ambiente,
a concorrência natural entre os trabalhadores e principalmente a
forma de comunicação,
pois é através dela que a informação correta chegará às partes
interessadas. Hoje vivemos a era do conhecimento,
onde o compartilhamento
é de vital importância para sobrevivência da Empresa, e a
Informática é um bom recurso para isto.
Fonte: Idalberto Chiavenato, Introdução à Teoria Geral da Administração, 7a. Edição
A Administração teve início,
recebendo influência desde a antiguidade, dos filósofos gregos,
Sócrates, que argumentava que a administração era uma habilidade
pessoal separada do conhecimento técnico. Platão, expôs em sua
obra, A República, a forma democrática de governo e de
administração dos negócios públicos. Aristóteles, no livro
politica, que versa sobre a organização do Estado, distingue as
três formas de administração pública:
1.
Monarquia ou governo de um só (que pode redundar em tirania).
2.
Aristocracia ou governo de uma elite (que pode descambar em
oligarquia).
3.
Democracia ou governo do povo (que pode degenerar em anarquia).
Francis
Bacon, filósofo moderno, antecipou-se ao princípio conhecido em
Administração como princípio da prevalência do principal sobre o
acessório.
René
Descartes, com o método cartesiano teve influência decisiva na
Administração: a Administração Científica, as Teorias Clássica
e Neoclássica tiveram muitos de seus princípios (Princípio da
dúvida sistemática ou da evidência e Princípio da análise ou de
decomposição), baseados na metodologia cartesiana.
Isaac
Newton, com a tendência à exatidão e ao determinismo matemático.
René
Descartes e Isaac Newton influenciaram profundamente a Administração.
Com
o passar dos séculos a Igreja católica, influenciou a Administração
com a sua hierarquia que consistia de um estado-maior (assessoria) e
a coordenação funcional para assegurar integração.
Os
militares influenciaram a Administração, criando um estado-maior
(staff), para assessorar o comando (linha) militar. Os oficiais de
assessoria (staff) cuidavam do planejamento e os de linha se
incumbiam da execução das operações de guerra.
A
revolução industrial, com a invenção da máquina a vapor, e sua
posterior aplicação à produção, surgiu uma nova concepção de
trabalho que modificou completamente a estrutura social e comercial
da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem
econômica, política e social, influenciando o pequeno artesão e
sua pequena oficina patronal, a desaparecerem dando lugar aos
operários e às fábricas e usinas baseadas na divisão do trabalho.
Durante
a revolução industrial, a classe empresarial, explorava a classe
trabalhadora, com salários baixíssimos e longas horas de trabalho,
além de trabalharem juntos, mulheres, crianças e idosos, sem nenhum
benefício e cuidado. Isto gerava uma baixa produtividade e uma alta
rotatividade de trabalhadores, que se ausentavam do trabalho por
doença. A partir destes problemas Taylor começou a efetuar o
levantamento das horas trabalhadas e a média de salário, surgindo
aí a Administração Científica, que se preocupava com a
produtividade e otimização do trabalho, pelo chão de Fábrica.
Na
mesma época, Fayol, começava com a Administração Clássica, que
constituía em uma linha de comando rígida, representada por um
organograma, onde a Administração Previa, Organizava, Comandava,
Coordenava e Controlava, deixando clara a preocupação do topo para
a base (o contrário da administração científica).
No
século XX, com a abordagem humanística, a teoria Administrativa
passa por uma revolução conceitual: a transferência da ênfase
antes colocada na tarefa (pela Administração Científica) e na
estrutura organizacional (pela Teoria Clássica) para a ênfase nas
pessoas que trabalham ou que participam nas organizações. A
Abordagem Humanística faz com que a preocupação com a máquina e
com o método de trabalho e a preocupação com a organização
formal e os princípios de Administração cedam prioridade para a
preocupação com as pessoas e os grupos sociais – dos aspectos
técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos.
No
início da década de 1950, a teoria administrativa passou por um período de intensa remodelação. A abordagem neoclássica seguiu a Teoria Clássica
devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos
atuais e ao tamanho das organizações de hoje. Em outros termos, a
Teoria Neoclássica representa a Teoria Clássica colocada em um novo
figurino e dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de
todas as demais teorias administrativas. Uma das transformações que
houve foi manter o organograma e dividi-lo em níveis de
planejamento: Estratégico, Tático e Operacional.
No
século XXI a Administração continua evoluindo, hoje temos a
tecnologia (Cibernética ou Informática), que alinhada
à administração, através do compartilhamento do conhecimentoe
da participação do chão de fábrica,
através de ações institucionais atingem os objetivos estratégicos.
Desde
a antiguidade quando os seres humanos começaram a se fixar às
margens dos rios, surgiu a necessidade de haver planejamento,
organização, direção e controle, das atividades, pois quando os
grupos eram pequenos, o controle da produção de alimentos era
pequena, pois o grupo produzia uma quantidade suficiente para
subsistência do grupo, e seu controle era simples de fazer. Com o
tempo os pequenos grupos, viraram clãs e depois grandes cidades,
surgindo aí a necessidade de um controle mais eficaz, e também uma
pessoa que administrasse para que não houvessem desperdícios e/ ou
falta de alimentos. Com o tempo surgiram as funções do
administrador que formam o processo administrativo, conforme mostra a
Figura 1:
Figura 1
Com
o passar dos séculos, a administração evoluiu, e atualmente no
século 21 tem-se um grande parceiro que é a informática, que
quando está alinhada com a regra do negócio,
otimiza
recursos, custos, riscos e realiza benefícios, agregando valor
ao negócio e ao serviço / produto entregue. Para que isto ocorra
necessita-se da implantação de boas práticas, e o ITIL
e o COBIT
através de seus manuais possibilitam esta implantação. As boas
práticas alinhadas com a Administração do negócio, criou através
do COBIT uma cascata de objetivos que começa com Os
direcionadores das partes interessadas, que
ajuda a analisar o ambiente da empresa, a evolução tecnológica e
outros recursos para melhoria dos objetivos estratégicos,
As necessidades das partes interessadas,
que através da TI vão ajudar a otimizar recursos, riscos,
realizando benefícios para a empresa como um todo, Feito os dois
primeiros, Defino com mais precisão os Objetivos
Estratégicos, na
sequência os Objetivos
de TI, que
através de indicadores ajudarão no cumprimento dos Objetivos
estratégicos, e por último Os
objetivos dos habilitadores, que
auxiliam para que os objetivos estratégicos sejam atingidos (Para
mais esclarecimentos da cascata de objetivos, veja: COBIT5).
Estes habilitadores são:
Se
observar os habilitadores, percebemos que todos eles auxiliam no
atingimento dos objetivos estratégicos. Por exemplo se um processo
não está ocorrendo de forma adequada, o problema pode estar na
capacitação de quem está executando o mesmo, que é o habilitador
7. Pessoas, Habilidades e consequências. Observando a figura acima,
verifica-se que os objetivos estratégicos muitas vezes não são
atingidos, pois 1 ou mais habilitadores têm problemas. Espero que
após a leitura deste texto, tenha ficado claro o quão benéfico é
ter a TI alinhada com a Administração, na utilização das boas
práticas.
Com
a evolução dos sistemas de informação, o volume de dados enorme,
a capacidade dos
algoritmos
de aprendizado de máquina
em fazer predições, o dado
que armazenamos nos computadores, que antes eram considerados
“Elementos que servem de base para a resolução de problemas”,
“Dados Brutos”, hoje são considerados ativos, o novo petróleo
do século 21, e não perdeu a definição de elemento que serve de
base para a solução de problemas, pois é através deles que
chegamos na informação relevante.
O
conhecimento tem origem na informação relevante, que processada,
articulada, discutida e compartilhada com as habilidades e
competências das pessoas, ajuda e muito em tomadas de decisão, do
nível operacional, tático e estratégico.
Todos
conhecem ou já ouviram falar no Fordismo, que foi uma criação do
Henry Ford, que criou uma linha de produção onde em cada fase de
montagem do veículo, uma pessoa executava uma tarefa. No final
tínhamos um veículo pronto, e com este processo fabricava-se vários
veículos por dia, sendo para época uma
otimização do trabalho utilizando o mesmo número de trabalhadores
que outros setores da indústria utilizavam. Com o tempo foram
aparecendo problemas, como a falta de um trabalhador numa fase da
montagem gerava problemas pois não tínhamos um substituto imediato.
Outro problema era a falta de controle de qualidade.
Quem
acabou otimizando o processo criado por Henry Ford, foi a Toyota, que
em vez de colocar uma pessoa responsável por fase de montagem do
veículo, criou uma célula, onde pelo menos três pessoas conheciam
o processo, ou seja, se na montagem por exemplo, do motor, faltasse
uma pessoa, a montagem continuava, pois havia mais duas ou três
pessoas que conheciam o trabalho, Sabem por que? Compartilhamento de
conhecimento. Quando se compartilha conhecimento,
multiplica-se a capacidade de produção, revitaliza e diminui a
desatualização.
Planejamento
estratégico quando feito, deve antes de definir os objetivos
estratégicos, ouvir todos, inclusive o pessoal do nível
operacional, porque historicamente muitos problemas que aconteciam
dentro da empresa, foram solucionados por uma simples sugestão do
pessoal operacional.
A importância da informática nos dias atuais colocou-a alinhada com
a regra de negócio da empresa, surgindo a Governança que é
diferente da Gestão, pois a Gestão faz o planejamento estratégico,
define os objetivos estratégicos alinhados com a regra do negócio,
seguindo as ações de Planejar, Construir, Executar e Monitorar, e a
Governança através
de implantação de princípios, políticas e modelos, protege a TI,
propiciando que a tecnologia faça cumprir o atingimento dos
objetivos estratégicos.
O
COBIT® foi criado nos EUA por uma instituição sem fins lucrativos
denominada ISACA. Atualmente, é
o ITGI, antiga ISACF,
órgão criado pela própria ISACA, o responsável por garantir a
evolução do modelo COBIT. Em 1996 o COBIT 1 era voltado à
Auditoria, em 1998 o COBIT 2 era voltado a controles, em 2000 o COBIT
3 era voltado à Gestão, utilizando ITIL e PMBOK, O COBIT 4 (2005/7)
IT, o COBIT 5 (2012), Governança corporativa, o COBIT 2019 está
focado em Informação e tecnologia (I&T) onde A
EGIT (Governança Corporativa de Informação e Tecnologia) está
preocupada com as três entregas de valor:
Realização de benefícios
Otimização de riscos
Otimização
de recursos
Do
COBIT 4 para o COBIT 5, Houve
as seguintes mudanças:
Fonte da FIGURA:
Fundação Bradesco – Escola Virtual, Curso de COBIT
Os
nomes dos domínios foram escolhidos em consonância com
as designações dessas áreas principais, e usam mais verbos para
descrevê-las. No COBIT, temos o domínio de Governança que dentro de cada processo são definidas práticas para Avaliar,
Dirigir e Monitorar com 5 processos, os quais são executados para se
cumprir as 3 entregas de valor (realização de benefícios,
otimização de recursos, otimização de riscos) mais, Garantir
as configurações e manutenção da estrutura de governançae
Garantir
transparência para as partes interessadas. Os
outros 4 Domínios seguem em
consonância com as áreas responsáveis
da Gestão que é Planejar, Construir, Executar e Monitorar,
oferecendo cobertura de TI de ponta a ponta,
sendo os 4 domínios de Gestão:
Alinhar,
Planejar e Organizar (13 Processos)
Construir,
adquirir e implementar (10 Processos)
Entregar,
Serviços
e
Suporte
(6 Processos)
Monitorar,
Avaliar e Analisar (3 Processos)
DOMÍNIOS
DO COBIT 5
Avaliar,
dirigir, monitorar – 5
PROCESSOS
Garantir
as configurações e manutenção da estrutura de governança
Garantir
entrega de benefícios
Garantir
Otimização de riscos
Garantir
otimização de recursos
Garantir
transparência para as partes interessadas
A
cascata de objetivos do COBIT 5 é o mecanismo de tradução das
necessidades das partes interessadas em objetivos corporativos
específicos, personalizados, exequíveis, objetivos de TI e metas de
habilitador.
Na
figura a seguIr
mostra-se o relacionamento do ITIL com o COBIT, com o PMBOK e a Norma
ISO 27001, que é uma norma para prover um modelo para estabelecer,
implementar, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e
melhorar um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI).