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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A NOVA COERÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES

 

A NOVA COERÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES

As variáveis da Administração mudaram muito desde que se começou a organizar o ambiente institucional, começou com: Tarefas, Pessoas, Estrutura, Ambiente, Tecnologia, Competitividade. Na Teoria Contingencial considera-se: Tarefas, Pessoas, Estrutura, Ambiente, Tecnologia. Hoje com as novas tendências de mercado, onde as organizações sofrem influência do ambiente e da tecnologia, as variáveis tendem a: Processos, Pessoas, Ambiente, Tecnologia, Conhecimento.

Onde:
Processos: (são as várias tarefas que as pessoas executam) 
Pessoas: (Colaboradores, clientes, stakeholders) 
Ambiente: (Interno e externo das empresas) 
Tecnologia: (Interliga toda a empresa) 
Conhecimento: (Tácito e explícito que as pessoas possuem) (Vivemos a era do conhecimento). Para disseminar o conhecimento, as empresas estão criando universidades corporativas. 
Estrutura: Não mencionei a estrutura, porque a tendência é o enxugamento da estrutura organizacional, aparecendo na estrutura, poucas pessoas, às quais são delegadas responsabilidades sem necessitar da intervenção de um superior hierárquico. 
Business Inteligence: Baseia-se em dados antigos para mostrar o comportamento da empresa ao longo dos anos, mostrando informações para que os gestores tomem decisões. Para melhor entendimento da aplicação do business inteligence clique aqui
Ciência de dados: É preditiva, com os dados, efetua previsões mais assertivas, usando algoritmos machine learning .Para melhor entendimento de ciência de dados clique aqui.

Para se ter uma idéia melhor, veja a Tabela a seguir:

Fonte: Introdução da Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus

É importante salientar que hoje vivemos a perspectiva quântica que é intangível, invisível e abstrato, diferente da perspectiva Newtoniana que é mundo material, visível e concreta, e é por aí que entendemos porque as organizações estão cada vez mais enxutas com poucas pessoas, às quais são delegadas responsabilidades sem necessitar da intervenção de um superior hierárquico, e que o mais importante é criar e gerar novos negócios que garantam a permanência da Instituição no mercado, agregando valor ao negócio e inovando com novos negócios. Não esquecendo o foco no cliente.

Veja também:

TGA (TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO)

A Cibernetica dentro das organizações (Continuação da TGA)

A Informática e a Administração como parceiros

Administração ao longo dos anos

A 6a. Onda

A Conquista do Cliente


Grato,
Jefferson D. Garcia


domingo, 6 de dezembro de 2020

A 6a. Onda

A 6a. Onda

Com o surgimento da Revolução Industrial, o mundo foi transformado, o modo de vida mudou, o trabalho se transferiu para as fábricas (Veja no artigo sobre TGA). O século XXI teve um destaque com a Era Industrial, e cedeu o lugar à Era da Informação. Nessa nova era, as mudanças são muito rápidas, e principalmente contínuas. Esta descontinuidade mostra que as mudanças não são lineares, nem sequenciais e não seguem a relação causal (causa e efeito). As mudanças são diversas e alcançam patamares diferentes do passado.

A figura a seguir mostra o crescente ritmo de inovação: as sucessivas ondas de Schumpeter.

A 6a. Onda
Fonte: Introdução da Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus

Deduz-se analisando a figura, que os intervalos entre uma onda e outra foi diminuindo, e não vai demorar muito para surgir a 6a. Onda, a Era Quântica. Se você observar a 1a. Onda foi energia hidráulica (água no estado líquido), a 2a. Onda foi Vapor (água no estado gasoso), na 3a. Onda mudou para eletricidade, na 4a. onda surgiu a eletrônica (aplicação da eletricidade), na 5a. Onda as redes digitais são aplicação da eletrônica, logo a próxima mudança, a 6a. Onda, tem tudo para ser a Era Quântica, pois o desenvolvimento do computador quântico está bem avançado. É só aguardar para ver.

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Jefferson D. Garcia 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

A ADMINISTRAÇÃO AO LONGO DOS ANOS

 A ADMINISTRAÇÃO AO LONGO DOS ANOS


Ao longo dos anos, conforme a Administração ia evoluindo e as tecnologias surgindo, as organizações que no princípio eram fábricas, foram moldando as suas estruturas organizacionais, que antes eram engessadas, ou seja, linha de comando bem definidas, normas e manuais a serem seguidos. Com o passar do tempo as relações humanas foram surtindo efeitos no desenvolvimento do trabalho, sendo pesquisadas por Elton Mayo, comprovando que os relacionamentos eram importantes para o desenvolvimento das tarefas. A partir deste trabalho feito por Elton Mayo, percebe-se que as Normas e Prescrições, foram dando lugar as descrições e explicações, e /ou mesclando as duas abordagens (Normativa e Prescritiva com Explicativa e Descritiva) tornando a Organização Formal em Informal, ou a mescla das duas (Formal e Informal). Com o crescimento da Indústria, Crescimento do comércio e de serviços, começou-se a perceber que era necessário rever as Teorias Administrativas, Conceito de Ser Humano e as Abordagens, surgindo daí a necessidade de as Organizações interagirem mais com o meio ambiente, pois Clientes, Fornecedores, Concorrentes, Órgãos reguladores, Crises na economia, Pandemias e outros tem influência no crescimento organizacional, como oportunidades e ameaças. Com o surgimento da Informática, que no início automatizava, tarefas do escritório, passou a integrar áreas dentro da Instituição, alinhando a TI com a regra do negócio.

A seguir, a Tabela1(Adaptada), mostra a evolução das Teorias Administrativas ao longo dos anos, o conceito de ser humano e as Abordagens:

Tabela1 (Adaptada)

Teoria Administrativa

Conceito do ser humano


Delineamento (Abordagem)


Abordagem II

Administração Científica

Homem Econômico


Normativa e prescritiva


Formal

Teoria das Relações Humanas

Homem Social


Normativa e prescritiva


Informal

Teoria Clássica

Homem Econômico e Social


Normativa e prescritiva


Formal

Teoria Neo Clássica

Homem Organizacional e Administrativo


Normativa e prescritiva embora em certos aspectos a preocupação seja explicativa e descritiva.


Formal e Informal

Teoria da Burocracia

Homem Organizacional


Explicativa e descritiva


Formal

Teoria Estruturalista

Homem Organizacional


Explicativa e descritiva


Formal e Informal

Teoria Comportamental

Homem Administrativo


Explicativa e descritiva


Formal e Informal

Informática

Homem Digital


Transações com seu meio ambiente são efetuadas predominantemente por intermédio do computador.


Recurso Corporativo

Teoria dos Sistemas

Homem Funcional


Explicativa e descritiva. Preocupação com a construção de modelos abertos que interagem dinamicamente com o ambiente e cujos subsistemas denotam uma complexa interação interna e externa.


Organização como um sistema

Teoria da Contingencia

Homem Complexo


Explicativa e descritiva. Características ambientais que condicionam as características organizacionais.


Variável dependente do ambiente e da tecnologia


Fonte da tabela: Introdução da Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus

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Jefferson D. Garcia

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

A CIBERNÉTICA DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES

 

A CIBERNÉTICA DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES

A informática ao longo de sua curta história nasceu isolada da administração, pois o computador era uma tecnologia que substituía o trabalho operacional humano dentro dos escritórios, agilizando as atividades, logo após a criação do computador, o termo cibernética criada por Norbert Wiener entre os anos de 1943 e 1947, criava-a como ciência interdisciplinar, relacionando todas as ciências, fato que ocorreu alguns anos depois, com a evolução da Administração, onde a informática foi integradora de todas as áreas da Organização, fornecendo visão holística aos colaboradores.

Vimos no artigo TeoriaGeral da Administração, que a Administração recebeu influência dos filósofos gregos, filósofos modernos, da Igreja Católica, dos militares, depois surgiram a Administração Científica, a Teoria Clássica da Administração, Teoria das Relações Humanas, a Teoria Neoclássica da Administração, Teoria Estruturalista da Administração, Teoria Comportamental da Administração, Teoria do Desenvolvimento Organizacional e outras teorias que foram surgindo em função das mudanças organizacionais e a forma de trabalho. Na tabela a seguir veremos a teoria administrativa e o Conceito do ser humano

Teoria Administrativa

Conceito do ser humano

Administração Científica

Homem Econômico

Teoria das Relações Humanas

Homem Social

Teoria Clássica

Homem Econômico e Social

Teoria Neo Clássica

Homem Organizacional e Administrativo

Teoria da Burocracia

Homem Organizacional

Teoria Estruturalista

Homem Organizacional

Teoria Comportamental

Homem Administrativo

Informática

Homem Digital

Teoria dos Sistemas

Homem Funcional

Teoria da Contingencia

Homem Complexo

A evolução da Administração começou com o foco em tarefas, depois na estrutura organizacional, nos relacionamentos humanos, nos relacionamentos organizacionais, nos relacionamentos organizacionais, sociais e ambientais, e, com o surgimento da cibernética (Informática), a mesma integrou todas as áreas da empresa, através de sistemas chamados ERP, onde no mesmo sistema as operações de todas as áreas, como o Financeiro, Contabilidade, estoque e outros são integrados.

As mudanças que aconteceram na Administração e, na Informática, como elemento integrador, fez surgir o conceito de terceira revolução industrial. A primeira revolução industrial introduziu as máquinas, a segunda revolução industrial levou a eletrônica às fábricas e a terceira revolução industrial deslocará o homem das mesmas, provocando profundas mudanças nas técnicas industriais, nos níveis de produtividade e nos custos de produção. É importante salientar que as mudanças continuam acontecendo, pois hoje com o uso das boas práticas, capacitação do pessoal de TI, participação das reuniões estratégicas, consegue-se alinhar a TI com a regra do negócio, agregar valor ao negócio e fazer com que o cliente perceba valor agregado ao produto / serviço.

Glossário:

Cibernética: Palavra de origem grega que significa integração. É o estudo do controle e da comunicação no animal e na máquina, segundo Norbert Wiener em seu livro Cybernetics (1948). Constitui um ramo da teoria da informação que compara os sistemas de comunicação e controle de aparelhos produzidos pelo homem com aqueles dos organismos biológicos.

Fonte do texto: Introdução da Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus

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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO COMO PARCEIROS

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO COMO PARCEIROS

Organizar o trabalho humano, sempre foi o papel da administração, começando na história antiga com a filosofia, depois filosofia moderna, engenharia, matemática, psicologia e sociologia, conforme descrito no artigo anterior Teoria Geral da Administração.

A Teoria Clássica da Administração engessa muito o trabalho humano dentro de uma fábrica, com o Organograma, e com o passar dos anos apareceram as Normas Técnicas, que eram prescritivas.

A Administração possui variáveis que precisam levar em consideração quanto ao trabalho desenvolvido dentro das empresas: Pessoas, Tarefas, Estrutura, Ambiente, Tecnologia e Concorrência.

Com o passar dos anos a administração foi evoluindo, foram surgindo as boas práticas, que seguem as normas técnicas, mas com mais flexibilidade. Diante deste quadro foi possível alinhar a Informática com a Administração com os dois principais manuais de boas práticas: O ITIL e o COBIT, auxiliando na melhor compreensão da variável Tecnologia, no caso a informática, como recurso dentro da organização.

O ITIL trata de Gerenciamento de Serviços, Onde o nível de planejamento operacional tangencia o tático e o estratégico, agregando valor ao serviço. Para mais informações clique aqui.

O COBIT trata do alinhamento estratégico da Gestão Corporativa com a Governança de TI, tangenciado o Operacional e o Tático. Para mais informações clique aqui.

O COBIT possui Guias, Princípios, Cascata de Objetivos, Guia de Implementação e outros.

No COBIT chama-se Habilitadores, que está dentro da cascata de objetivos, o que na Administração chamamos de Variáveis. Os Habilitadores são:


a) Princípios, Políticas, Modelos.

b) Estrutura Organizacional

c) Ética, Cultura, Comportamento

d) Informação

e) Processos

f) Pessoas, Habilidades e Competências

g) Infraestrutura, Serviços, Aplicativos

Se observarmos detalhadamente a variável Pessoas se relaciona com o Habilitador Pessoas, Habilidades e Competências, Tarefas com Processos, Estrutura com estrutura organizacional, Ambiente com Ética, Cultura e Comportamento, considerando que há o inter-relacionamento entre as variáveis da Administração com os Habilitadores do COBIT. Os Habilitadores do COBIT servem para auxiliar o atingimento dos Objetivos Organizacionais.

Não existe uma regra que defina se o ITIL é implantado antes do COBIT ou vice-versa, mas, fica bem claro que o ITIL, organiza a parte operacional e o COBIT a estratégica.

Toda esta estrutura funcionará, se houver uma boa gestão de pessoas, com seus comportamentos e relacionamentos, com a influência do Ambiente, a concorrência natural entre os trabalhadores e principalmente a forma de comunicação, pois é através dela que a informação correta chegará às partes interessadas. Hoje vivemos a era do conhecimento, onde o compartilhamento é de vital importância para sobrevivência da Empresa, e a Informática é um bom recurso para isto.

Veja Também:

TGA (TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO)

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

 

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Fonte: Idalberto Chiavenato, Introdução à Teoria Geral da Administração, 7a. Edição

A Administração teve início, recebendo influência desde a antiguidade, dos filósofos gregos, Sócrates, que argumentava que a administração era uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico. Platão, expôs em sua obra, A República, a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos. Aristóteles, no livro politica, que versa sobre a organização do Estado, distingue as três formas de administração pública:

1. Monarquia ou governo de um só (que pode redundar em tirania).

2. Aristocracia ou governo de uma elite (que pode descambar em oligarquia).

3. Democracia ou governo do povo (que pode degenerar em anarquia).

Francis Bacon, filósofo moderno, antecipou-se ao princípio conhecido em Administração como princípio da prevalência do principal sobre o acessório.

René Descartes, com o método cartesiano teve influência decisiva na Administração: a Administração Científica, as Teorias Clássica e Neoclássica tiveram muitos de seus princípios (Princípio da dúvida sistemática ou da evidência e Princípio da análise ou de decomposição), baseados na metodologia cartesiana.

Isaac Newton, com a tendência à exatidão e ao determinismo matemático.

René Descartes e Isaac Newton influenciaram profundamente a Administração.

Com o passar dos séculos a Igreja católica, influenciou a Administração com a sua hierarquia que consistia de um estado-maior (assessoria) e a coordenação funcional para assegurar integração.

Os militares influenciaram a Administração, criando um estado-maior (staff), para assessorar o comando (linha) militar. Os oficiais de assessoria (staff) cuidavam do planejamento e os de linha se incumbiam da execução das operações de guerra.

A revolução industrial, com a invenção da máquina a vapor, e sua posterior aplicação à produção, surgiu uma nova concepção de trabalho que modificou completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social, influenciando o pequeno artesão e sua pequena oficina patronal, a desaparecerem dando lugar aos operários e às fábricas e usinas baseadas na divisão do trabalho.

Durante a revolução industrial, a classe empresarial, explorava a classe trabalhadora, com salários baixíssimos e longas horas de trabalho, além de trabalharem juntos, mulheres, crianças e idosos, sem nenhum benefício e cuidado. Isto gerava uma baixa produtividade e uma alta rotatividade de trabalhadores, que se ausentavam do trabalho por doença. A partir destes problemas Taylor começou a efetuar o levantamento das horas trabalhadas e a média de salário, surgindo aí a Administração Científica, que se preocupava com a produtividade e otimização do trabalho, pelo chão de Fábrica.

Na mesma época, Fayol, começava com a Administração Clássica, que constituía em uma linha de comando rígida, representada por um organograma, onde a Administração Previa, Organizava, Comandava, Coordenava e Controlava, deixando clara a preocupação do topo para a base (o contrário da administração científica).

No século XX, com a abordagem humanística, a teoria Administrativa passa por uma revolução conceitual: a transferência da ênfase antes colocada na tarefa (pela Administração Científica) e na estrutura organizacional (pela Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizações. A Abordagem Humanística faz com que a preocupação com a máquina e com o método de trabalho e a preocupação com a organização formal e os princípios de Administração cedam prioridade para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais – dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos.

No início da década de 1950, a teoria administrativa passou por um período de intensa remodelação.   A abordagem neoclássica seguiu a Teoria Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. Em outros termos, a Teoria Neoclássica representa a Teoria Clássica colocada em um novo figurino e dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas. Uma das transformações que houve foi manter o organograma e dividi-lo em níveis de planejamento: Estratégico, Tático e Operacional.

No século XXI a Administração continua evoluindo, hoje temos a tecnologia (Cibernética ou Informática), que alinhada à administração, através do compartilhamento do conhecimento e da participação do chão de fábrica, através de ações institucionais atingem os objetivos estratégicos.


Veja Também:

A Cibernetica dentro das organizações (Continuação da TGA)

A Informática e a Administração (Como o COBIT se relaciona com a Administração, Parte I)

A Informática e a Administração como parceiros (Como o COBIT se relaciona com a Administração, Parte II)

Administração ao longo dos anos (Conceito do Ser humano e abordagem, com a evolução das teorias administrativas)

A 6a. Onda (Como foram surgindo as Ondas, a partir da revolução Industrial)

A Nova Coerência das Organizações (As variáveis da Administração e os paradigmas)

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Jefferson D. Garcia

domingo, 8 de novembro de 2020

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO
Desde a antiguidade quando os seres humanos começaram a se fixar às margens dos rios, surgiu a necessidade de haver planejamento, organização, direção e controle, das atividades, pois quando os grupos eram pequenos, o controle da produção de alimentos era pequena, pois o grupo produzia uma quantidade suficiente para subsistência do grupo, e seu controle era simples de fazer. Com o tempo os pequenos grupos, viraram clãs e depois grandes cidades, surgindo aí a necessidade de um controle mais eficaz, e também uma pessoa que administrasse para que não houvessem desperdícios e/ ou falta de alimentos. Com o tempo surgiram as funções do administrador que formam o processo administrativo, conforme mostra a Figura 1:

Figura 1

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO

Com o passar dos séculos, a administração evoluiu, e atualmente no século 21 tem-se um grande parceiro que é a informática, que quando está alinhada com a regra do negócio, otimiza recursos, custos, riscos e realiza benefícios, agregando valor ao negócio e ao serviço / produto entregue. Para que isto ocorra necessita-se da implantação de boas práticas, e o ITIL e o COBIT através de seus manuais possibilitam esta implantação. As boas práticas alinhadas com a Administração do negócio, criou através do COBIT uma cascata de objetivos que começa com Os direcionadores das partes interessadas, que ajuda a analisar o ambiente da empresa, a evolução tecnológica e outros recursos para melhoria dos objetivos estratégicos, As necessidades das partes interessadas, que através da TI vão ajudar a otimizar recursos, riscos, realizando benefícios para a empresa como um todo, Feito os dois primeiros, Defino com mais precisão os Objetivos Estratégicos, na sequência os Objetivos de TI, que através de indicadores ajudarão no cumprimento dos Objetivos estratégicos, e por último Os objetivos dos habilitadores, que auxiliam para que os objetivos estratégicos sejam atingidos (Para mais esclarecimentos da cascata de objetivos, veja: COBIT5). Estes habilitadores são: 

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO
Se observar os habilitadores, percebemos que todos eles auxiliam no atingimento dos objetivos estratégicos. Por exemplo se um processo não está ocorrendo de forma adequada, o problema pode estar na capacitação de quem está executando o mesmo, que é o habilitador 7. Pessoas, Habilidades e consequências. Observando a figura acima, verifica-se que os objetivos estratégicos muitas vezes não são atingidos, pois 1 ou mais habilitadores têm problemas. Espero que após a leitura deste texto, tenha ficado claro o quão benéfico é ter a TI alinhada com a Administração, na utilização das boas práticas.


segunda-feira, 26 de outubro de 2020

CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO

Com a evolução dos sistemas de informação, o volume de dados enorme, a capacidade dos algoritmos de aprendizado de máquina em fazer predições, o dado que armazenamos nos computadores, que antes eram considerados “Elementos que servem de base para a resolução de problemas”, “Dados Brutos”, hoje são considerados ativos, o novo petróleo do século 21, e não perdeu a definição de elemento que serve de base para a solução de problemas, pois é através deles que chegamos na informação relevante.

O conhecimento tem origem na informação relevante, que processada, articulada, discutida e compartilhada com as habilidades e competências das pessoas, ajuda e muito em tomadas de decisão, do nível operacional, tático e estratégico.

Todos conhecem ou já ouviram falar no Fordismo, que foi uma criação do Henry Ford, que criou uma linha de produção onde em cada fase de montagem do veículo, uma pessoa executava uma tarefa. No final tínhamos um veículo pronto, e com este processo fabricava-se vários veículos por dia, sendo para época uma otimização do trabalho utilizando o mesmo número de trabalhadores que outros setores da indústria utilizavam. Com o tempo foram aparecendo problemas, como a falta de um trabalhador numa fase da montagem gerava problemas pois não tínhamos um substituto imediato. Outro problema era a falta de controle de qualidade.

Quem acabou otimizando o processo criado por Henry Ford, foi a Toyota, que em vez de colocar uma pessoa responsável por fase de montagem do veículo, criou uma célula, onde pelo menos três pessoas conheciam o processo, ou seja, se na montagem por exemplo, do motor, faltasse uma pessoa, a montagem continuava, pois havia mais duas ou três pessoas que conheciam o trabalho, Sabem por que? Compartilhamento de conhecimento. Quando se compartilha conhecimento, multiplica-se a capacidade de produção, revitaliza e diminui a desatualização.

Planejamento estratégico quando feito, deve antes de definir os objetivos estratégicos, ouvir todos, inclusive o pessoal do nível operacional, porque historicamente muitos problemas que aconteciam dentro da empresa, foram solucionados por uma simples sugestão do pessoal operacional. A importância da informática nos dias atuais colocou-a alinhada com a regra de negócio da empresa, surgindo a Governança que é diferente da Gestão, pois a Gestão faz o planejamento estratégico, define os objetivos estratégicos alinhados com a regra do negócio, seguindo as ações de Planejar, Construir, Executar e Monitorar, e a Governança através de implantação de princípios, políticas e modelos, protege a TI, propiciando que a tecnologia faça cumprir o atingimento dos objetivos estratégicos.



Grato,
Jefferson D. Garcia

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terça-feira, 15 de setembro de 2020

COBIT 5

 

COBIT 5

O COBIT® foi criado nos EUA por uma instituição sem fins lucrativos denominada ISACA. Atualmente, é o ITGI, antiga ISACF, órgão criado pela própria ISACA, o responsável por garantir a evolução do modelo COBIT. Em 1996 o COBIT 1 era voltado à Auditoria, em 1998 o COBIT 2 era voltado a controles, em 2000 o COBIT 3 era voltado à Gestão, utilizando ITIL e PMBOK, O COBIT 4 (2005/7) IT, o COBIT 5 (2012), Governança corporativa, o COBIT 2019 está focado em Informação e tecnologia (I&T) onde A EGIT (Governança Corporativa de Informação e Tecnologia) está preocupada com as três entregas de valor:

Realização de benefícios

Otimização de riscos

Otimização de recursos

Do COBIT 4 para o COBIT 5, Houve as seguintes mudanças:

COBIT 5

Fonte da FIGURA: Fundação Bradesco – Escola Virtual, Curso de COBIT

Os nomes dos domínios foram escolhidos em consonância com as designações dessas áreas principais, e usam mais verbos para descrevê-las. No COBIT, temos o domínio de Governança que dentro de cada processo são definidas práticas para Avaliar, Dirigir e Monitorar com 5 processos, os quais são executados para se cumprir as 3 entregas de valor (realização de benefícios, otimização de recursos, otimização de riscos) mais, Garantir as configurações e manutenção da estrutura de governança e Garantir transparência para as partes interessadas. Os outros 4 Domínios seguem em consonância com as áreas responsáveis da Gestão que é Planejar, Construir, Executar e Monitorar, oferecendo cobertura de TI de ponta a ponta, sendo os 4 domínios de Gestão:

Alinhar, Planejar e Organizar (13 Processos)

Construir, adquirir e implementar (10 Processos)

Entregar, Serviços e Suporte (6 Processos)

Monitorar, Avaliar e Analisar (3 Processos)

DOMÍNIOS DO COBIT 5

Avaliar, dirigir, monitorar – 5 PROCESSOS

  • Garantir as configurações e manutenção da estrutura de governança

  • Garantir entrega de benefícios

  • Garantir Otimização de riscos

  • Garantir otimização de recursos

  • Garantir transparência para as partes interessadas

Alinhar, Planejar, Organizar – 13 PROCESSOS

  • Gerenciar a estrutura de gestão de TI
  • Gerenciar estratégias

  • Gerenciar a arquitetura da organização

  • Gerenciar inovação

  • Gerenciar portfólio

  • Gerenciar orçamento e custos

  • Gerenciar recursos humanos

  • Gerenciar relacionamentos

  • Gerenciar níveis de acordo de serviços

  • Gerenciar fornecedores

  • Gerenciar qualidade

  • Gerenciar riscos

  • Gerenciar segurança

Construir, Adquirir, implementar – 10 PROCESSOS

  • Gerenciar programas e projetos

  • Gerenciar definição de regulamentos

  • Gerenciar identificações e construção de soluções

  • Gerenciar disponibilidade e capacidade

  • Gerenciar mudanças organizacionais

  • Gerenciar mudanças

  • Gerenciar aceitação e transição de mudança

  • Gerenciar conhecimento

  • Gerenciar ativos

  • Gerenciar configuração

Entregar Serviços e Suporte – 6 PROCESSOS

  • Gerenciar Operações

  • Gerenciar serviços de requisição e incidentes

  • Gerenciar problemas

  • Gerenciar continuidade

  • Gerenciar segurança de serviços

  • Gerenciar controles de processos de negócios

Monitorar, Avaliar e Analisar – 3 PROCESSOS

  • Monitorar, avaliar e analisar desempenho e conformidade

  • Monitorar, avaliar e analisar o sistema de controle externo

  • Monitorar, avaliar conformidade com requisitos externos

TOTAL DE PROCESSOS DOS 5 DOMÍNIOS: 37 PROCESSOS


CASCATA DE OBJETIVOS

COBIT 5
Fonte: http://www.cefet-rj.br/  Arquivo PDF: Cobit_5_pt-br

A cascata de objetivos do COBIT 5 é o mecanismo de tradução das necessidades das partes interessadas em objetivos corporativos específicos, personalizados, exequíveis, objetivos de TI e metas de habilitador.

Figura 5

COBIT 5
Fonte: http://www.cefet-rj.br/  Arquivo PDF: Cobit_5_pt-br

Figura 6

COBIT 5
Fonte: http://www.cefet-rj.br/  Arquivo PDF: Cobit_5_pt-br

Apendice B
COBIT 5
Fonte: http://www.cefet-rj.br/  Arquivo PDF: Cobit_5_pt-br

Apendice C
COBIT 5
Fonte: http://www.cefet-rj.br/  Arquivo PDF: Cobit_5_pt-br

Apendice D

COBIT 5
Fonte: http://www.cefet-rj.br/  Arquivo PDF: Cobit_5_pt-br


Na figura a seguIr mostra-se o relacionamento do ITIL com o COBIT, com o PMBOK e a Norma ISO 27001, que é uma norma para prover um modelo para estabelecer, implementar, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI).

COBIT 5
Grato,
Jefferson D. Garcia

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