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terça-feira, 21 de novembro de 2017

ERA DO CONHECIMENTO, COMO SURGIU

ERA DO CONHECIMENTO, COMO SURGIU
Depois de ler o artigo, responda a seguinte enquete.
Atualmente vivemos na era do conhecimento, certo?
O que aconteceu antes na história da humanidade para hoje afirmarmos que vivemos a “Era do conhecimento”?
Vamos analisar a seguinte frase:
Aprender não significa adquirir conhecimento, mas sim expandir a capacidade de produzir os resultados que queremos na vida” – Peter Senge.
Analisando a frase acima, veio a primeira pergunta: Como assim?
Tudo começou quando ainda éramos primitivos, idade da pedra lascada, pedra polida....
Um dia, foi criado a escrita, depois a necessidade de contar...
E foi aí, que, com a necessidade de contar os animais que possuía, foi feito um buraco no chão, e, para cada animal que entrava no cercado, eu tirava uma pedra, se sobrasse uma pedra, significava que faltava um animal. Para facilitar os cálculos, o nosso ancestral pegou duas varetas, amarrou cordas, e nestas cordas havia pedras, surgiu aí o ábaco, que foi utilizado até o século XVII, quando Blaise Pascal percebendo a dificuldade que seu pai tinha em fechar a contabilidade dos meses, em consequência do grande volume de lançamentos que havia, criou a Pascaline que era uma máquina que somava e subtraia, na sequencia Leibnitz aperfeiçoou a máquina, incluindo a multiplicação e a divisão, no século XIX Jacquard criou o tear com cartão perfurado, Charles Babbage criou a máquina analítica que funcionava com cartões perfurados de metal, Holerith criou uma máquina de tabular, até que no século XX foi criado o primeiro computador, O ENIAC. Você com certeza deve estar se perguntando, o que toda esta história tem a ver com conhecimento?
Tudo a ver, pois o que percebemos desde a concepção do ábaco até a criação do computador, é que se expandiu a capacidade de produzir os resultados que se queria para a vida, conforme as criações eram inovadas, novas ideias e resultados iam surgindo.
O que vivemos hoje dentro das empresas é a criação libertária, ou seja, um pensando cria muitas coisas, várias pessoas criam muito mais!

APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO NO AMBIENTE CORPORATIVO
A “criação do conhecimento organizacional” é um processo em espiral em que a interação ocorre repetidamente” (Nonaka e Takeushi, 1997, p. XIII).

ERA DO CONHECIMENTO, COMO SURGIU
O processo de criação do conhecimento organizacional começa com o compartilhamento do conhecimento tácito, que corresponde aproximadamente à socialização, pois, inicialmente, o conhecimento rico e inexplorado que habita os indivíduos precisa ser ampliado dentro da organização. Na segunda fase, o conhecimento tácito compartilhado, por exemplo, por uma equipe auto-organizada é convertido em conhecimento explícito na forma de um novo conceito, um processo semelhante à externalização. O conceito criado precisa ser justificado na terceira fase, na qual a organização determina se vale realmente a pena seguir o novo conceito. Na quarta fase, recebido o sinal verde, os conceitos são convertidos em um arquétipo, que pode assumir a forma de um protótipo no caso do desenvolvimento de um produto “concreto” ou em um mecanismo operacional no caso de inovações “abstratas”, por exemplo, um novo valor da empresa, um sistema gerencial inovador ou uma nova estrutura organizacional”. (Nonaka e Takeushi, 1997, p. 96-97).
A partir do momento que nos dispomos a compartilhar um conhecimento tácito, muitos processos são inovados, como foi o caso da invenção da fita scotch por Dick Drew. Resultado de uma abertura e incentivo por parte da empresa. Ele era um vendedor de lixa que, na maioria das empresas, ouviria que o desenvolvimento de produto não era função dele. (Davenport e Prusak, 1998, p. 127). Para que isto ocorra, todos os funcionários devem participar. Do chão da fábrica ao diretor, no início haverá muita discussão porque o linguajar é diferente, com o tempo eles acharão um senso comum. Deverá ser colocada em prática a inovação criada nas discussões, como foi o caso acima mencionado da fita scotch. Lembre-se “O indivíduo é o elemento criador do conhecimento e a organização é o elemento “ampliador” do conhecimento”. (Nonaka e Takeushi, 1997, p. 280). Diante destes relatos aprende-se que as empresas devem criar canais com os stackeholders (colaboradores, fornecedores, todos os interessados) captando sugestões, os prestadores de serviços devem ouvir os seus colaboradores, fornecedores, clientes e assim por diante, pois assim haverá inovação e as empresas atingirão os seus objetivos e cumprirão as suas missões, não esquecendo de sempre ter o foco na regra do negócio.
O conhecimento compartilhado traz muitos benefícios para a empresa, no que tange a criar inovações para participar da concorrência do mercado com inteligência nas ações, como investir em tecnologias que tragam uma produtividade maior ao ambiente corporativo, reduzindo riscos, custos e agilizando processos, que bem definidos serão otimizados e automatizados

Grato,
Jefferson Daminelli Garcia

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