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domingo, 23 de agosto de 2020

BANCO DE DADOS, NORMALIZAÇÃO COM QUALIDADE DE DADOS

Para ter-se uma base de dados que sirva de pesquisa e os dados utilizados para efetuar o planejamento estratégico e tomada de decisões para atingir os objetivos estratégicos, a mesma deve ter uma qualidade que garanta a integridade, confidencialidade e disponibilidade dos dados, os quais devem estar armazenados sem redundâncias e validados para que tenha-se confiança nas tomadas de decisões corporativas.

DADO: Elemento que serve de base para a resolução de um problema.

DADO: É o novo petróleo.

DADO: É um ativo. É essencial para os negócios de uma organização, e necessita adequadamente ser protegido.

Governança de dados: É o gerenciamento geral de disponibilidade de dados, relevância, usabilidade, integridade e segurança em uma empresa. É um elo com o DPO e todas as áreas internas da corporação.

Normalização é um processo pelo qual aplicam-se regras em todas as tabelas do banco de dados com o objetivo de evitar redundância de dados, levando a falhas em um projeto de desenvolvimento de sistemas e ou aplicativos.

Para começar a efetuar as 3 Formas Normais, relacione os atributos em uma lista:

ID_FUNC

NOME_FUNC

ENDERECO

E-mails

ID_CURSO

DESCRICAO_CURSO

NUM_PEDIDO,

Depois dê um nome a esta tabela: FUNCIONARIOS.

VALIDAÇÃO DOS DADOS

ID_FUNC: Normalmente é o CPF, a validação é feita com o site da Receita Federal validando o CPF com o NOME_FUNC.

ENDEREÇO: Validar se o endereço é existente pelo site dos correios.

E-mails: Manda um código para o celular para confirmar o e-mail.

ID_CURSO: Valida o curso com códigos já existentes, CURSO e DESCRICAO_CURSO.

NUM_PEDIDO: No pedido tem que ter o CPF (ID_FUNC).

Agora vamos às 3 Formas Normais:

Existem 3 formas normais mais conhecidas:

  • 1FN – 1ª Forma Normal: todos os atributos de uma tabela devem ser atômicos, ou seja, a tabela não deve conter grupos repetidos e nem atributos com mais de um valor. Para deixar nesta forma normal, é preciso identificar a chave primária da tabela, identificar as colunas que têm dados repetidos e removê-las. Na sequência criar uma tabela com a chave primária para armazenar o dado repetido e, por fim, criar uma relação entre a tabela principal e a tabela secundária. Por exemplo, considere a tabela FUNCIONARIOS a seguir.

    FUNCIONARIOS = {ID_FUNC+ NOME_FUNC + ENDERECO + E-mail + ID_CURSO + DESCRICAO_CURSO + NUM_PEDIDO}

    ID_FUNC é a chave primária da tabela FUNCIONARIOS.

    Ela contém a chave primária ID_FUNC e os atributos E-mail e ENDERECO é um atributo que pode ter para uma mesma pessoa, vários e-mails e endereços. e, portanto, a tabela não está na 1FN. Para deixá-la na 1FN, vamos criar uma tabela chamada E_MAIL que conterá ID_ FUNC como chave estrangeira de FUNCIONARIOS e E-mails e ENDERECO como o valor multivalorado que será armazenado.

    FUNCIONARIOS = {ID_FUNC+ NOME_FUNC + ID_CURSO + DESCRICAO_CURSO + NUM_PEDIDO}

    E_MAIL = {ID_FUNC E_mail + ENDERECO}

A tabela FUNCIONARIOS tem um relacionamento com a tabela E_MAIL através de ID_FUNC.

  • 2FN – 2ª Forma Normal: Antes de mais nada, para estar na 2FN é preciso estar na 1FN. Todos os atributos não chaves da tabela devem depender unicamente da chave primária (não podendo depender apenas de parte dela). Para deixar na segunda forma normal, identifica-se as colunas que não são funcionalmente dependentes da chave primária da tabela e, em seguida, remover essa coluna da tabela principal e criar uma tabela com esses dados. Considere a tabela FUNCIONARIOS, que está na 1FN, verifica-se os atributos não chaves deve depender unicamente da chave primária, e verifica-se que ID_CURSO e DESCRICAO_CURSO, não dependem de ID_FUNC.

    O atributo DESCRICAO_CURSO depende apenas da chave primária ID_CURSO. Dessa forma, a tabela não está na 2FN. Para tanto, cria-se uma nova tabela chamada CURSO_FUNC que tem como chave primária ID_CURSO e atributo DESCRICAO_CURSO retirando, assim, o atributo DESCRICAO_CURSO da tabela FUNCIONARIOS.

    FUNCIONARIOS = {ID_FUNCID_CURSO + NOME_FUNC + NUM_PEDIDO}

    E_MAIL = {ID_FUNC + E_mail + ENDERECO}

    CURSO_FUNC = {ID_CURSO+ DESCRICAO_CURSO}

A tabela FUNCIONARIOS tem um relacionamento com a tabela E_MAIL através de ID_FUNC, com a tabela CURSO_FUNC através de ID_CURSO.

  • 3FN – 3ª Forma Normal: Para estar na 3FN, é preciso estar na 2FN. Além disso, os atributos não chave de uma tabela devem ser mutuamente independentes e dependentes unicamente e exclusivamente da chave primária (um atributo B é funcionalmente dependente de A se, e somente se, para cada valor de A só existe um valor de B). Para atingir essa forma normal, é preciso identificar as colunas que são funcionalmente dependentes das outras colunas não chave e extraí-las para outra tabela. Verifica-se que eu posso ter vários NUM_PEDIDO para um funcionário. Logo fica ,assim a Normalização com as 3 Formas Normais:

    FUNCIONARIOS = {ID_FUNCID_CURSO + NUM_PEDIDO + NOME_FUNC}

    E_MAIL = {ID_FUNC + E_mail  + ENDERECO}

    CURSO_FUNC = {ID_CURSO+ DESCRICAO_CURSO}

    PEDIDO = {NUM_PEDIDO, DATA_PEDIDO}

    Obs.: O NUM_PEDIDO poderia ter sido resolvido na 2FN.

    ObsII: Normalmente Pedidos tem atributos NUM_PEDIDO e DATA_PEDIDO, logo para ajustar as tabelas, pode-se criar um atributo, no caso, DATA PEDIDO.

    ObsIII: Se precisar Somar valores, não precisa criar campos para acumular valores, gere relatórios.

A tabela FUNCIONARIOS tem um relacionamento com a tabela E_MAIL através de ID_FUNC, com a tabela CURSO_FUNC através de ID_CURSO, com a tabela PEDIDO através de NUM_PEDIDO.

Pronto as Tabelas, faça o DER, Diagrama Entidade Relacionamento

Pronto o DER, Utilize uma ferramenta, o Workbench para gerar o modelo IDF1x e gerar na sequência o Script do banco de dados, para gerar as Tabelas no MySQL.

Pode ser feito a geração de tabelas por Script utilizando outras ferramentas, utilizando outros gerenciadores de bancos de dados. 



Grato,
Jefferson Daminelli Garcia

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

INFRAESTRUTURA DE TI E INTERCONEXÃO

INFRAESTRUTURA DE TI E INTERCONEXÃO


INFRAESTRUTURA DE TI E INTERCONEXÃO
Depois de ler o artigo, responda a seguinte enquete.
A Infraestrutura da TI é de vital importância no quesito conectividade, pois este item é um dos que  vai agregar valor ao seu produto. Há outros itens importantes que se deve considerar como segurança da informação, planos de contingencia, pessoal de TI capacitado, uma governança de Ti bem definida, riscos calculados, redução de custos, atualização constante de novos equipamentos, escalabilidade, que aliado a velocidade de conexão trará grandes resultados. Ao se construir e implantar uma estrutura de TI com todo este potencial não podemos esquecer de implantar um ERP para podermos integrar de forma eficiente e eficaz dados e processos.
Grato,
Jefferson Daminelli Garcia

Veja também:



Grato,
Jefferson D. Garcia


terça-feira, 31 de outubro de 2017

ANÁLISE DA INFRA ESTRUTURA DE EMPRESAS QUE POSSUEM TI



ANÁLISE  DA INFRA ESTRUTURA DE EMPRESAS QUE POSSUEM TI


Depois de ler o artigo, responda a seguinte enquete.
O computador foi uma das maiores criações da humanidade, pois ao longo dos seus 71 anos de existência, contados a partir do primeiro computador que foi criado e que realmente fazia cálculos: o ENIAC, no ano de 1946. O objetivo da criação do ENIAC foi o de controlar a rota dos mísseis durante a segunda guerra mundial, monitorando constantemente a sua trajetória para que atingisse o alvo com maior precisão. Felizmente a guerra acabou e o destino de utilização do ENIAC foi comercial (foi criada uma versão batizada de UNIVAC com este objetivo). O lugar onde ficava o computador, chamava-se CPD (centro de processamento de dados) e a máquina usada para processamento era chamada de mainframe, nomenclatura utilizada até hoje para designar os computadores de grande porte. No início os CPDs tinham a finalidade de fornecer às empresas infraestrutura necessários para que os “mainframes” funcionassem adequadamente na execução do processamento de dados. Nos anos 70 surgiram os PCs que trouxeram a oportunidade à sociedade de se ter um micro computador em casa. Com o passar dos anos surgiram as planilhas eletrônicas e os editores de textos para serem utilizados nos PCs, que viabilizaram a automação de trabalhos simples, aumentando a produtividade e a automação de processos melhorando a qualidade dos serviços. Nos anos 90 surgiram os aplicativos (sistemas de informação) que integravam o negócio, ou seja, softwares que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. Estes sistemas de informação eram os ERPS (enterprise resource planning) planejamento de recursos da empresa. Nesta fase dos ERPs começava a surgir o gerenciamento de serviços como papel do CPD, onde se começou a especializar os profissionais, pois se chegou a conclusão que não havia mais a necessidade de haver um só profissional (o analista) que cuidava do CPD, mas de profissionais que cuidassem da infraestrutura física (redes), instalação de servidores (suporte), DBA (profissional para definir de forma mais eficaz e eficiente um banco de dados, além de administrá-lo), sistemas de informação (profissionais capazes de desenvolver sistemas integrados com o banco de dados), web (profissionais para desenvolvimento de páginas web). Usuários começaram a dar sugestões do que os sistemas precisavam, integrou-se a área de comunicação (telefonia) ao CPD. A partir deste instante o CPD, passou a se chamar de TI (tecnologia da informação), e alguns profissionais mencionam a TI como TIC (tecnologia da informação e comunicação). No inicio dos anos 2000, as empresas começaram a perceber que a participação de todos os funcionários na resolução de problemas, geravam resultados positivos no desenvolvimento de novos sistemas, aperfeiçoava-se os já existentes, se otimizava outras tarefas, e isto recebeu o nome de conhecimento organizacional. Na primeira década do século XXI surgiu o conceito de BIG DATA, que é um volume de dados enorme de várias plataformas diferentes, e, através de algoritmos machine learning analisam os dados, originando um modelo, que será avaliado por um cientista de dados, que vai analisar se aquele modelo é adequado para gerar conhecimento para a empresa, para torná-la mais competitiva. A partir de 2010 consolidou-se a governança de TI, o que tornou a TI um parceiro estratégico para a empresa, surgindo o PDTIC (plano diretor de tecnologia da informação e comunicação) que deve estar alinhado ao PDI (plano de desenvolvimento institucional), agregando valores ao que é entregue de serviços e / ou produtos pela empresa. Nos dias atuais, na governança de TI, além das boas práticas, preciso ter profissionais com conhecimento em ITIL e COBIT, catálogo de serviços, gerenciamento de serviços, PDTIC, planos de contingência, compartilhamento de  conhecimento, redução de custos, cálculo de riscos, tudo isto para agregar valor ao que você oferece de serviços, agregando valor ao negócio. Por último, a sua TI aparece no organograma como unidade independente com um diretor, e esta unidade independente possui estrutura organizacional de TI adequada para agregar valor ao seu produto ou serviço? Depois de refletir o que foi escrito acima, pergunto:
A sua empresa possui CPD ou TI?
Grato,
Jefferson Daminelli Garcia


Veja também:
https://jeffersondgarcia.blogspot.com.br/p/atualidades.html

A Cibernética dentro das organizações







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