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domingo, 10 de outubro de 2021

INFORMÁTICA COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM

 


É importante observarmos os problemas que estão acontecendo em sala de aula, porque precisamos averiguar que capacitação podemos oferecer aos professores de todas as áreas para que os mesmos tornem as suas aulas mais interessantes. As inovações tecnológicas estão aí para facilitar as aulas dos docentes, basta saber utilizá-la primeiro com eficiência, para que estudar não seja tão cansativo.

A seguir vamos mostrar uma tabela com as técnicas e tecnologias disponíveis hoje para ministrar aulas:

TÉCNICA

TECNOLOGIA

Apresentação

Quadro de giz

Semana

Retroprojetor

Entrevista

Flip chart

Simpósio

Mídia impressa

Seminário

Vídeo

Painel

Fotografia digital

Workshop

Internet

Debate

Software educacional

Fonte da Tabela: Apostila do programa especial de formação pedagógica – COFOP – CEFET – PR – Matéria: Dimensões da Ciência e da Tecnologia

Lembrando que nos dias atuais temos a possibilidade de trabalharmos nas plataformas corporativas, como o Meet da Google onde podemos dinamizar a nossa aula através do compartilhamento da tela e do chat disponibilizado, além de podermos postar atividades com formulários online para uma maior interação dos alunos, utilizando este recurso como interdisciplinaridade para palestras de outras áreas para enriquecer o conhecimento dos alunos e caminhar em direção à transformação digital. Lembrando que nem todas as técnicas / tecnologias podem ser utilizadas em sala de aula, e que tecnologias como software educacional, vídeos, internet e fotografias digitais devem ser bem explorados. Sabemos que muitas escolas têm sequer computadores, e neste caso, contam somente com a criatividade do professor. A criatividade como o processo de produzir alguma coisa que é ao mesmo tempo original e de valor, e quase todos concordam que as pessoas criativas demonstram produtividade criativa, produzindo invenções e inovações. Parecemos ter melhor capacidade para evocar a informação quando estamos no mesmo contexto físico em que aprendemos o conteúdo (Goddem & Baddeley, 1975). Em um experimento, solicitava-se a 16 mergulhadores que aprendessem uma lista de 40 palavras não relacionadas, no momento em que estivessem nas margens ou enquanto estivessem a 20 pés abaixo do nível do mar. Posteriormente, eles eram solicitados a evocar as palavras no mesmo ambiente em que haviam aprendido ou no outro ambiente. A evocação era melhor quando ocorria no mesmo local da aprendizagem. Vigotski nos seus estudos sobre educação, percebeu que o ambiente social, as condições de vida influenciam no aprendizado das crianças, ou seja, quando a criança e ou o adulto vai para escola bem alimentado, tem uma condição digna de vida, família bem consolidada, o aprendizado acontece com mais facilidade, diferentes daqueles alunos com vulnerabilidade social. Atualmente estão sendo feitos estudos sobre o modo de aprendizagem das pessoas, que percebemos ser muito amplo pois depende muito do meio social, do ambiente e de uma série de fatores que estão para serem descobertos. O objetivo deste texto é para que seja refletido a qualidade das aulas e ações de desenvolvimento, que além de passar conhecimento, aprendizagem, seja também interessante, pois um dos itens que mais aparecem nas enquetes é que as aulas não são interessantes e as ações de desenvolvimento não são inovadoras e empreendedoras, e com toda a tecnologia disponível vemos alguns professores transformar as suas aulas em show de apresentação que trazem aprendizagem, não esquecendo que o uso de tecnologias digitais não é sinonimo de qualidade, mas podem contribuir na formação humana junto com o ambiente apropriado para o desenvolvimento do aprendizado.

Grato,
Jefferson D. Garcia


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Educação Profissional: Legislação básica. Curitiba: CEFET – PR, 1998.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20/12/1996, Estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Diário Oficial [Da República Federativa do Brasil], Brasília, 1996.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, DF: Senado, Brasília, 1988.

SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA , Eurides Brito da. Como Entender e Aplicar a Nova LDB. São Paulo: PIONEIRA, 1997.

GODDEM, D. R., & Baddeley, A. D. (1975). Context-Dependent Memmory in Two Natural Environments: on Land and Underwater. British Journal of psychology, 66: 325-331.

ENGESTRÖM, Y., Miettinem, R., Punamäki, R. (Eds.). Perspectives on activity theory. New York: Cambridge University Press, 1999.

STERNBERG, R. J. (2002). Psicologia Cognitiva. p. 332-333.

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