Postagens do Blog

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

A CIBERNÉTICA DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES

 

A CIBERNÉTICA DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES

A informática ao longo de sua curta história nasceu isolada da administração, pois o computador era uma tecnologia que substituía o trabalho operacional humano dentro dos escritórios, agilizando as atividades, logo após a criação do computador, o termo cibernética criada por Norbert Wiener entre os anos de 1943 e 1947, criava-a como ciência interdisciplinar, relacionando todas as ciências, fato que ocorreu alguns anos depois, com a evolução da Administração, onde a informática foi integradora de todas as áreas da Organização, fornecendo visão holística aos colaboradores.

Vimos no artigo TeoriaGeral da Administração, que a Administração recebeu influência dos filósofos gregos, filósofos modernos, da Igreja Católica, dos militares, depois surgiram a Administração Científica, a Teoria Clássica da Administração, Teoria das Relações Humanas, a Teoria Neoclássica da Administração, Teoria Estruturalista da Administração, Teoria Comportamental da Administração, Teoria do Desenvolvimento Organizacional e outras teorias que foram surgindo em função das mudanças organizacionais e a forma de trabalho. Na tabela a seguir veremos a teoria administrativa e o Conceito do ser humano

Teoria Administrativa

Conceito do ser humano

Administração Científica

Homem Econômico

Teoria das Relações Humanas

Homem Social

Teoria Clássica

Homem Econômico e Social

Teoria Neo Clássica

Homem Organizacional e Administrativo

Teoria da Burocracia

Homem Organizacional

Teoria Estruturalista

Homem Organizacional

Teoria Comportamental

Homem Administrativo

Informática

Homem Digital

Teoria dos Sistemas

Homem Funcional

Teoria da Contingencia

Homem Complexo

A evolução da Administração começou com o foco em tarefas, depois na estrutura organizacional, nos relacionamentos humanos, nos relacionamentos organizacionais, nos relacionamentos organizacionais, sociais e ambientais, e, com o surgimento da cibernética (Informática), a mesma integrou todas as áreas da empresa, através de sistemas chamados ERP, onde no mesmo sistema as operações de todas as áreas, como o Financeiro, Contabilidade, estoque e outros são integrados.

As mudanças que aconteceram na Administração e, na Informática, como elemento integrador, fez surgir o conceito de terceira revolução industrial. A primeira revolução industrial introduziu as máquinas, a segunda revolução industrial levou a eletrônica às fábricas e a terceira revolução industrial deslocará o homem das mesmas, provocando profundas mudanças nas técnicas industriais, nos níveis de produtividade e nos custos de produção. É importante salientar que as mudanças continuam acontecendo, pois hoje com o uso das boas práticas, capacitação do pessoal de TI, participação das reuniões estratégicas, consegue-se alinhar a TI com a regra do negócio, agregar valor ao negócio e fazer com que o cliente perceba valor agregado ao produto / serviço.

Glossário:

Cibernética: Palavra de origem grega que significa integração. É o estudo do controle e da comunicação no animal e na máquina, segundo Norbert Wiener em seu livro Cybernetics (1948). Constitui um ramo da teoria da informação que compara os sistemas de comunicação e controle de aparelhos produzidos pelo homem com aqueles dos organismos biológicos.

Fonte do texto: Introdução da Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus

Veja também:

TGA (TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO)

A Informática e a Administração como parceiros

A Informática e a Administração

Administração ao longo dos anos

A 6a. Onda

A Conquista do Cliente


Grato,
Jefferson D. Garcia

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO COMO PARCEIROS

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO COMO PARCEIROS

Organizar o trabalho humano, sempre foi o papel da administração, começando na história antiga com a filosofia, depois filosofia moderna, engenharia, matemática, psicologia e sociologia, conforme descrito no artigo anterior Teoria Geral da Administração.

A Teoria Clássica da Administração engessa muito o trabalho humano dentro de uma fábrica, com o Organograma, e com o passar dos anos apareceram as Normas Técnicas, que eram prescritivas.

A Administração possui variáveis que precisam levar em consideração quanto ao trabalho desenvolvido dentro das empresas: Pessoas, Tarefas, Estrutura, Ambiente, Tecnologia e Concorrência.

Com o passar dos anos a administração foi evoluindo, foram surgindo as boas práticas, que seguem as normas técnicas, mas com mais flexibilidade. Diante deste quadro foi possível alinhar a Informática com a Administração com os dois principais manuais de boas práticas: O ITIL e o COBIT, auxiliando na melhor compreensão da variável Tecnologia, no caso a informática, como recurso dentro da organização.

O ITIL trata de Gerenciamento de Serviços, Onde o nível de planejamento operacional tangencia o tático e o estratégico, agregando valor ao serviço. Para mais informações clique aqui.

O COBIT trata do alinhamento estratégico da Gestão Corporativa com a Governança de TI, tangenciado o Operacional e o Tático. Para mais informações clique aqui.

O COBIT possui Guias, Princípios, Cascata de Objetivos, Guia de Implementação e outros.

No COBIT chama-se Habilitadores, que está dentro da cascata de objetivos, o que na Administração chamamos de Variáveis. Os Habilitadores são:


a) Princípios, Políticas, Modelos.

b) Estrutura Organizacional

c) Ética, Cultura, Comportamento

d) Informação

e) Processos

f) Pessoas, Habilidades e Competências

g) Infraestrutura, Serviços, Aplicativos

Se observarmos detalhadamente a variável Pessoas se relaciona com o Habilitador Pessoas, Habilidades e Competências, Tarefas com Processos, Estrutura com estrutura organizacional, Ambiente com Ética, Cultura e Comportamento, considerando que há o inter-relacionamento entre as variáveis da Administração com os Habilitadores do COBIT. Os Habilitadores do COBIT servem para auxiliar o atingimento dos Objetivos Organizacionais.

Não existe uma regra que defina se o ITIL é implantado antes do COBIT ou vice-versa, mas, fica bem claro que o ITIL, organiza a parte operacional e o COBIT a estratégica.

Toda esta estrutura funcionará, se houver uma boa gestão de pessoas, com seus comportamentos e relacionamentos, com a influência do Ambiente, a concorrência natural entre os trabalhadores e principalmente a forma de comunicação, pois é através dela que a informação correta chegará às partes interessadas. Hoje vivemos a era do conhecimento, onde o compartilhamento é de vital importância para sobrevivência da Empresa, e a Informática é um bom recurso para isto.

Veja Também:

TGA (TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO)

A Cibernetica dentro das organizações (Continuação da TGA)

A Informática e a Administração

Administração ao longo dos anos

A 6a. Onda

A Conquista do Cliente


Grato,
Jefferson D. Garcia


quinta-feira, 12 de novembro de 2020

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

 

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Fonte: Idalberto Chiavenato, Introdução à Teoria Geral da Administração, 7a. Edição

A Administração teve início, recebendo influência desde a antiguidade, dos filósofos gregos, Sócrates, que argumentava que a administração era uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico. Platão, expôs em sua obra, A República, a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos. Aristóteles, no livro politica, que versa sobre a organização do Estado, distingue as três formas de administração pública:

1. Monarquia ou governo de um só (que pode redundar em tirania).

2. Aristocracia ou governo de uma elite (que pode descambar em oligarquia).

3. Democracia ou governo do povo (que pode degenerar em anarquia).

Francis Bacon, filósofo moderno, antecipou-se ao princípio conhecido em Administração como princípio da prevalência do principal sobre o acessório.

René Descartes, com o método cartesiano teve influência decisiva na Administração: a Administração Científica, as Teorias Clássica e Neoclássica tiveram muitos de seus princípios (Princípio da dúvida sistemática ou da evidência e Princípio da análise ou de decomposição), baseados na metodologia cartesiana.

Isaac Newton, com a tendência à exatidão e ao determinismo matemático.

René Descartes e Isaac Newton influenciaram profundamente a Administração.

Com o passar dos séculos a Igreja católica, influenciou a Administração com a sua hierarquia que consistia de um estado-maior (assessoria) e a coordenação funcional para assegurar integração.

Os militares influenciaram a Administração, criando um estado-maior (staff), para assessorar o comando (linha) militar. Os oficiais de assessoria (staff) cuidavam do planejamento e os de linha se incumbiam da execução das operações de guerra.

A revolução industrial, com a invenção da máquina a vapor, e sua posterior aplicação à produção, surgiu uma nova concepção de trabalho que modificou completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social, influenciando o pequeno artesão e sua pequena oficina patronal, a desaparecerem dando lugar aos operários e às fábricas e usinas baseadas na divisão do trabalho.

Durante a revolução industrial, a classe empresarial, explorava a classe trabalhadora, com salários baixíssimos e longas horas de trabalho, além de trabalharem juntos, mulheres, crianças e idosos, sem nenhum benefício e cuidado. Isto gerava uma baixa produtividade e uma alta rotatividade de trabalhadores, que se ausentavam do trabalho por doença. A partir destes problemas Taylor começou a efetuar o levantamento das horas trabalhadas e a média de salário, surgindo aí a Administração Científica, que se preocupava com a produtividade e otimização do trabalho, pelo chão de Fábrica.

Na mesma época, Fayol, começava com a Administração Clássica, que constituía em uma linha de comando rígida, representada por um organograma, onde a Administração Previa, Organizava, Comandava, Coordenava e Controlava, deixando clara a preocupação do topo para a base (o contrário da administração científica).

No século XX, com a abordagem humanística, a teoria Administrativa passa por uma revolução conceitual: a transferência da ênfase antes colocada na tarefa (pela Administração Científica) e na estrutura organizacional (pela Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizações. A Abordagem Humanística faz com que a preocupação com a máquina e com o método de trabalho e a preocupação com a organização formal e os princípios de Administração cedam prioridade para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais – dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos.

No início da década de 1950, a teoria administrativa passou por um período de intensa remodelação.   A abordagem neoclássica seguiu a Teoria Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. Em outros termos, a Teoria Neoclássica representa a Teoria Clássica colocada em um novo figurino e dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas. Uma das transformações que houve foi manter o organograma e dividi-lo em níveis de planejamento: Estratégico, Tático e Operacional.

No século XXI a Administração continua evoluindo, hoje temos a tecnologia (Cibernética ou Informática), que alinhada à administração, através do compartilhamento do conhecimento e da participação do chão de fábrica, através de ações institucionais atingem os objetivos estratégicos.


Veja Também:

A Cibernetica dentro das organizações (Continuação da TGA)

A Informática e a Administração (Como o COBIT se relaciona com a Administração, Parte I)

A Informática e a Administração como parceiros (Como o COBIT se relaciona com a Administração, Parte II)

Administração ao longo dos anos (Conceito do Ser humano e abordagem, com a evolução das teorias administrativas)

A 6a. Onda (Como foram surgindo as Ondas, a partir da revolução Industrial)

A Nova Coerência das Organizações (As variáveis da Administração e os paradigmas)

A Conquista do Cliente


Grato,
Jefferson D. Garcia

domingo, 8 de novembro de 2020

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO
Desde a antiguidade quando os seres humanos começaram a se fixar às margens dos rios, surgiu a necessidade de haver planejamento, organização, direção e controle, das atividades, pois quando os grupos eram pequenos, o controle da produção de alimentos era pequena, pois o grupo produzia uma quantidade suficiente para subsistência do grupo, e seu controle era simples de fazer. Com o tempo os pequenos grupos, viraram clãs e depois grandes cidades, surgindo aí a necessidade de um controle mais eficaz, e também uma pessoa que administrasse para que não houvessem desperdícios e/ ou falta de alimentos. Com o tempo surgiram as funções do administrador que formam o processo administrativo, conforme mostra a Figura 1:

Figura 1

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO

Com o passar dos séculos, a administração evoluiu, e atualmente no século 21 tem-se um grande parceiro que é a informática, que quando está alinhada com a regra do negócio, otimiza recursos, custos, riscos e realiza benefícios, agregando valor ao negócio e ao serviço / produto entregue. Para que isto ocorra necessita-se da implantação de boas práticas, e o ITIL e o COBIT através de seus manuais possibilitam esta implantação. As boas práticas alinhadas com a Administração do negócio, criou através do COBIT uma cascata de objetivos que começa com Os direcionadores das partes interessadas, que ajuda a analisar o ambiente da empresa, a evolução tecnológica e outros recursos para melhoria dos objetivos estratégicos, As necessidades das partes interessadas, que através da TI vão ajudar a otimizar recursos, riscos, realizando benefícios para a empresa como um todo, Feito os dois primeiros, Defino com mais precisão os Objetivos Estratégicos, na sequência os Objetivos de TI, que através de indicadores ajudarão no cumprimento dos Objetivos estratégicos, e por último Os objetivos dos habilitadores, que auxiliam para que os objetivos estratégicos sejam atingidos (Para mais esclarecimentos da cascata de objetivos, veja: COBIT5). Estes habilitadores são: 

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO
Se observar os habilitadores, percebemos que todos eles auxiliam no atingimento dos objetivos estratégicos. Por exemplo se um processo não está ocorrendo de forma adequada, o problema pode estar na capacitação de quem está executando o mesmo, que é o habilitador 7. Pessoas, Habilidades e consequências. Observando a figura acima, verifica-se que os objetivos estratégicos muitas vezes não são atingidos, pois 1 ou mais habilitadores têm problemas. Espero que após a leitura deste texto, tenha ficado claro o quão benéfico é ter a TI alinhada com a Administração, na utilização das boas práticas.


segunda-feira, 26 de outubro de 2020

CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO

Com a evolução dos sistemas de informação, o volume de dados enorme, a capacidade dos algoritmos de aprendizado de máquina em fazer predições, o dado que armazenamos nos computadores, que antes eram considerados “Elementos que servem de base para a resolução de problemas”, “Dados Brutos”, hoje são considerados ativos, o novo petróleo do século 21, e não perdeu a definição de elemento que serve de base para a solução de problemas, pois é através deles que chegamos na informação relevante.

O conhecimento tem origem na informação relevante, que processada, articulada, discutida e compartilhada com as habilidades e competências das pessoas, ajuda e muito em tomadas de decisão, do nível operacional, tático e estratégico.

Todos conhecem ou já ouviram falar no Fordismo, que foi uma criação do Henry Ford, que criou uma linha de produção onde em cada fase de montagem do veículo, uma pessoa executava uma tarefa. No final tínhamos um veículo pronto, e com este processo fabricava-se vários veículos por dia, sendo para época uma otimização do trabalho utilizando o mesmo número de trabalhadores que outros setores da indústria utilizavam. Com o tempo foram aparecendo problemas, como a falta de um trabalhador numa fase da montagem gerava problemas pois não tínhamos um substituto imediato. Outro problema era a falta de controle de qualidade.

Quem acabou otimizando o processo criado por Henry Ford, foi a Toyota, que em vez de colocar uma pessoa responsável por fase de montagem do veículo, criou uma célula, onde pelo menos três pessoas conheciam o processo, ou seja, se na montagem por exemplo, do motor, faltasse uma pessoa, a montagem continuava, pois havia mais duas ou três pessoas que conheciam o trabalho, Sabem por que? Compartilhamento de conhecimento. Quando se compartilha conhecimento, multiplica-se a capacidade de produção, revitaliza e diminui a desatualização.

Planejamento estratégico quando feito, deve antes de definir os objetivos estratégicos, ouvir todos, inclusive o pessoal do nível operacional, porque historicamente muitos problemas que aconteciam dentro da empresa, foram solucionados por uma simples sugestão do pessoal operacional. A importância da informática nos dias atuais colocou-a alinhada com a regra de negócio da empresa, surgindo a Governança que é diferente da Gestão, pois a Gestão faz o planejamento estratégico, define os objetivos estratégicos alinhados com a regra do negócio, seguindo as ações de Planejar, Construir, Executar e Monitorar, e a Governança através de implantação de princípios, políticas e modelos, protege a TI, propiciando que a tecnologia faça cumprir o atingimento dos objetivos estratégicos.



Grato,
Jefferson D. Garcia

Veja também:

TGA (TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO)

A Cibernetica dentro das organizações (Continuação da TGA)

A Informática e a Administração como parceiros

Administração ao longo dos anos

A 6a. Onda

A Conquista do Cliente


terça-feira, 15 de setembro de 2020

COBIT 5

 

COBIT 5

O COBIT® foi criado nos EUA por uma instituição sem fins lucrativos denominada ISACA. Atualmente, é o ITGI, antiga ISACF, órgão criado pela própria ISACA, o responsável por garantir a evolução do modelo COBIT. Em 1996 o COBIT 1 era voltado à Auditoria, em 1998 o COBIT 2 era voltado a controles, em 2000 o COBIT 3 era voltado à Gestão, utilizando ITIL e PMBOK, O COBIT 4 (2005/7) IT, o COBIT 5 (2012), Governança corporativa, o COBIT 2019 está focado em Informação e tecnologia (I&T) onde A EGIT (Governança Corporativa de Informação e Tecnologia) está preocupada com as três entregas de valor:

Realização de benefícios

Otimização de riscos

Otimização de recursos

Do COBIT 4 para o COBIT 5, Houve as seguintes mudanças:

COBIT 5

Fonte da FIGURA: Fundação Bradesco – Escola Virtual, Curso de COBIT

Os nomes dos domínios foram escolhidos em consonância com as designações dessas áreas principais, e usam mais verbos para descrevê-las. No COBIT, temos o domínio de Governança que dentro de cada processo são definidas práticas para Avaliar, Dirigir e Monitorar com 5 processos, os quais são executados para se cumprir as 3 entregas de valor (realização de benefícios, otimização de recursos, otimização de riscos) mais, Garantir as configurações e manutenção da estrutura de governança e Garantir transparência para as partes interessadas. Os outros 4 Domínios seguem em consonância com as áreas responsáveis da Gestão que é Planejar, Construir, Executar e Monitorar, oferecendo cobertura de TI de ponta a ponta, sendo os 4 domínios de Gestão:

Alinhar, Planejar e Organizar (13 Processos)

Construir, adquirir e implementar (10 Processos)

Entregar, Serviços e Suporte (6 Processos)

Monitorar, Avaliar e Analisar (3 Processos)

DOMÍNIOS DO COBIT 5

Avaliar, dirigir, monitorar – 5 PROCESSOS

  • Garantir as configurações e manutenção da estrutura de governança

  • Garantir entrega de benefícios

  • Garantir Otimização de riscos

  • Garantir otimização de recursos

  • Garantir transparência para as partes interessadas

Alinhar, Planejar, Organizar – 13 PROCESSOS

  • Gerenciar a estrutura de gestão de TI
  • Gerenciar estratégias

  • Gerenciar a arquitetura da organização

  • Gerenciar inovação

  • Gerenciar portfólio

  • Gerenciar orçamento e custos

  • Gerenciar recursos humanos

  • Gerenciar relacionamentos

  • Gerenciar níveis de acordo de serviços

  • Gerenciar fornecedores

  • Gerenciar qualidade

  • Gerenciar riscos

  • Gerenciar segurança

Construir, Adquirir, implementar – 10 PROCESSOS

  • Gerenciar programas e projetos

  • Gerenciar definição de regulamentos

  • Gerenciar identificações e construção de soluções

  • Gerenciar disponibilidade e capacidade

  • Gerenciar mudanças organizacionais

  • Gerenciar mudanças

  • Gerenciar aceitação e transição de mudança

  • Gerenciar conhecimento

  • Gerenciar ativos

  • Gerenciar configuração

Entregar Serviços e Suporte – 6 PROCESSOS

  • Gerenciar Operações

  • Gerenciar serviços de requisição e incidentes

  • Gerenciar problemas

  • Gerenciar continuidade

  • Gerenciar segurança de serviços

  • Gerenciar controles de processos de negócios

Monitorar, Avaliar e Analisar – 3 PROCESSOS

  • Monitorar, avaliar e analisar desempenho e conformidade

  • Monitorar, avaliar e analisar o sistema de controle externo

  • Monitorar, avaliar conformidade com requisitos externos

TOTAL DE PROCESSOS DOS 5 DOMÍNIOS: 37 PROCESSOS


CASCATA DE OBJETIVOS

COBIT 5
Fonte: http://www.cefet-rj.br/  Arquivo PDF: Cobit_5_pt-br

A cascata de objetivos do COBIT 5 é o mecanismo de tradução das necessidades das partes interessadas em objetivos corporativos específicos, personalizados, exequíveis, objetivos de TI e metas de habilitador.

Figura 5

COBIT 5
Fonte: http://www.cefet-rj.br/  Arquivo PDF: Cobit_5_pt-br

Figura 6

COBIT 5
Fonte: http://www.cefet-rj.br/  Arquivo PDF: Cobit_5_pt-br

Apendice B
COBIT 5
Fonte: http://www.cefet-rj.br/  Arquivo PDF: Cobit_5_pt-br

Apendice C
COBIT 5
Fonte: http://www.cefet-rj.br/  Arquivo PDF: Cobit_5_pt-br

Apendice D

COBIT 5
Fonte: http://www.cefet-rj.br/  Arquivo PDF: Cobit_5_pt-br


Na figura a seguIr mostra-se o relacionamento do ITIL com o COBIT, com o PMBOK e a Norma ISO 27001, que é uma norma para prover um modelo para estabelecer, implementar, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI).

COBIT 5
Grato,
Jefferson D. Garcia

domingo, 23 de agosto de 2020

BANCO DE DADOS, NORMALIZAÇÃO COM QUALIDADE DE DADOS

Para ter-se uma base de dados que sirva de pesquisa e os dados utilizados para efetuar o planejamento estratégico e tomada de decisões para atingir os objetivos estratégicos, a mesma deve ter uma qualidade que garanta a integridade, confidencialidade e disponibilidade dos dados, os quais devem estar armazenados sem redundâncias e validados para que tenha-se confiança nas tomadas de decisões corporativas.

DADO: Elemento que serve de base para a resolução de um problema.

DADO: É o novo petróleo.

DADO: É um ativo. É essencial para os negócios de uma organização, e necessita adequadamente ser protegido.

Governança de dados: É o gerenciamento geral de disponibilidade de dados, relevância, usabilidade, integridade e segurança em uma empresa. É um elo com o DPO e todas as áreas internas da corporação.

Normalização é um processo pelo qual aplicam-se regras em todas as tabelas do banco de dados com o objetivo de evitar redundância de dados, levando a falhas em um projeto de desenvolvimento de sistemas e ou aplicativos.

Para começar a efetuar as 3 Formas Normais, relacione os atributos em uma lista:

ID_FUNC

NOME_FUNC

ENDERECO

E-mails

ID_CURSO

DESCRICAO_CURSO

NUM_PEDIDO,

Depois dê um nome a esta tabela: FUNCIONARIOS.

VALIDAÇÃO DOS DADOS

ID_FUNC: Normalmente é o CPF, a validação é feita com o site da Receita Federal validando o CPF com o NOME_FUNC.

ENDEREÇO: Validar se o endereço é existente pelo site dos correios.

E-mails: Manda um código para o celular para confirmar o e-mail.

ID_CURSO: Valida o curso com códigos já existentes, CURSO e DESCRICAO_CURSO.

NUM_PEDIDO: No pedido tem que ter o CPF (ID_FUNC).

Agora vamos às 3 Formas Normais:

Existem 3 formas normais mais conhecidas:

  • 1FN – 1ª Forma Normaltodos os atributos de uma tabela devem ser atômicos, ou seja, a tabela não deve conter grupos repetidos e nem atributos com mais de um valor. Para deixar nesta forma normal, é preciso identificar a chave primária da tabela, identificar as colunas que têm dados repetidos e removê-las. Na sequência criar uma tabela com a chave primária para armazenar o dado repetido e, por fim, criar uma relação entre a tabela principal e a tabela secundária. Por exemplo, considere a tabela FUNCIONARIOS a seguir.

    FUNCIONARIOS = {ID_FUNC+ NOME_FUNC + ENDERECO + E-mail + ID_CURSO + DESCRICAO_CURSO + NUM_PEDIDO}

    ID_FUNC é a chave primária da tabela FUNCIONARIOS.

    Ela contém a chave primária ID_FUNC e os atributos E-mail e ENDERECO é um atributo que pode ter para uma mesma pessoa, vários e-mails e endereços. e, portanto, a tabela não está na 1FN. Para deixá-la na 1FN, vamos criar uma tabela chamada E_MAIL que conterá ID_ FUNC como chave estrangeira de FUNCIONARIOS e E-mails e ENDERECO como o valor multivalorado que será armazenado.

    FUNCIONARIOS = {ID_FUNC+ NOME_FUNC + ID_CURSO + DESCRICAO_CURSO + NUM_PEDIDO}

    E_MAIL = {ID_FUNC E_mail + ENDERECO}

A tabela FUNCIONARIOS tem um relacionamento com a tabela E_MAIL através de ID_FUNC.

  • 2FN – 2ª Forma Normal: Antes de mais nada, para estar na 2FN é preciso estar na 1FN. Todos os atributos não chaves da tabela devem depender unicamente da chave primária (não podendo depender apenas de parte dela). Para deixar na segunda forma normal, identifica-se as colunas que não são funcionalmente dependentes da chave primária da tabela e, em seguida, remover essa coluna da tabela principal e criar uma tabela com esses dados. Considere a tabela FUNCIONARIOS, que está na 1FN, verifica-se os atributos não chaves deve depender unicamente da chave primária, e verifica-se que ID_CURSO e DESCRICAO_CURSO, não dependem de ID_FUNC.

    O atributo DESCRICAO_CURSO depende apenas da chave primária ID_CURSO. Dessa forma, a tabela não está na 2FN. Para tanto, cria-se uma nova tabela chamada CURSO_FUNC que tem como chave primária ID_CURSO e atributo DESCRICAO_CURSO retirando, assim, o atributo DESCRICAO_CURSO da tabela FUNCIONARIOS.

    FUNCIONARIOS = {ID_FUNCID_CURSO + NOME_FUNC + NUM_PEDIDO}

    E_MAIL = {ID_FUNC + E_mail + ENDERECO}

    CURSO_FUNC = {ID_CURSO+ DESCRICAO_CURSO}

A tabela FUNCIONARIOS tem um relacionamento com a tabela E_MAIL através de ID_FUNC, com a tabela CURSO_FUNC através de ID_CURSO.

  • 3FN – 3ª Forma NormalPara estar na 3FN, é preciso estar na 2FN. Além disso, os atributos não chave de uma tabela devem ser mutuamente independentes e dependentes unicamente e exclusivamente da chave primária (um atributo B é funcionalmente dependente de A se, e somente se, para cada valor de A só existe um valor de B). Para atingir essa forma normal, é preciso identificar as colunas que são funcionalmente dependentes das outras colunas não chave e extraí-las para outra tabela. Verifica-se que eu posso ter vários NUM_PEDIDO para um funcionário. Logo fica ,assim a Normalização com as 3 Formas Normais:

    FUNCIONARIOS = {ID_FUNCID_CURSO + NUM_PEDIDO + NOME_FUNC}

    E_MAIL = {ID_FUNC + E_mail  + ENDERECO}

    CURSO_FUNC = {ID_CURSO+ DESCRICAO_CURSO}

    PEDIDO = {NUM_PEDIDO, DATA_PEDIDO}

    Obs.: O NUM_PEDIDO poderia ter sido resolvido na 2FN.

    ObsII: Normalmente Pedidos tem atributos NUM_PEDIDO e DATA_PEDIDO, logo para ajustar as tabelas, pode-se criar um atributo, no caso, DATA PEDIDO.

    ObsIII: Se precisar Somar valores, não precisa criar campos para acumular valores, gere relatórios.

A tabela FUNCIONARIOS tem um relacionamento com a tabela E_MAIL através de ID_FUNC, com a tabela CURSO_FUNC através de ID_CURSO, com a tabela PEDIDO através de NUM_PEDIDO.

Pronto as Tabelas, faça o DER, Diagrama Entidade Relacionamento

Pronto o DER, Utilize uma ferramenta, o Workbench para gerar o modelo IDF1x e gerar na sequência o Script do banco de dados, para gerar as Tabelas no MySQL.

Pode ser feito a geração de tabelas por Script utilizando outras ferramentas, utilizando outros gerenciadores de bancos de dados. 



Grato,
Jefferson Daminelli Garcia

Postagem em Destaque

ORIGEM DAS CORES

¹³ O meu arco tenho posto nas nuvens; este será por sinal da aliança entre mim e a terra.  Gênesis 9:13   O que é a cor? Cor é a impressão q...

Postagens Mais Visitadas

Últimas Postagens