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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Engenharia de Software

 Engenharia de Software

O software tornou-se o elemento-chave da evolução dos sistemas e produtos baseados em computador. No decorrer das últimas quatro décadas, o software evoluiu de uma ferramenta de análise de informações e de resolução de problemas especializada para uma indústria em si mesma. Mas logo a cultura e a história da “programação” criaram um conjunto de problemas que persistem até hoje. O software tornou-se um fator limitante na evolução dos sistemas baseados em computador. A engenharia de software é uma disciplina que integra métodos, ferramentas e procedimentos para o desenvolvimento de software de computadores. Uma série de diferentes paradigmas da engenharia de software foram propostos, cada um exibindo potencialidades e fragilidades, mas todos tendo uma série de fases genéricas em comum. São os passos dessas fases genéricas e os métodos aplicados a cada etapa que compreendem o desenvolvimento deste livro.

O ciclo de vida clássico:

Engenharia de sistemas

Análise e Engenharia de Sistemas

                                                Análise

                                                        Projeto

                                                            Codificação

                                                                    Teste

                                                                            Manutenção

Onde:

Análise e Engenharia de Sistemas: Coleta de requisitos em nível de sistema, com uma pequena quantidade de projeto e análise de alto nível. É o processo de interagir com os stakeholders do sistema para descobrir seus requisitos funcionais (como será a tela) e não funcionais (De que maneira será usável, sequencia de telas que facilitará o uso do usuário).

Análise: Você faz os levantamentos dos problemas, define as oportunidades, ou seja, o que eu posso acrescentar no meu sistema que será benéfico, que traga resultados, que realmente substitua com eficiência e eficácia o trabalho manual. Analisa-se o contexto da empresa, cria-se um ambiente para implantação, preparando e capacitando as pessoas que utilizarão o sistema. Não esquecendo do alinhamento com a regra do negócio. Não esquecer de em algum lugar do projeto, colocar as soluções dos problemas e oportunidades levantados. Recomenda-se que seja feito um levantamento de software e hardware e as soluções sugeridas para a atualização dos mesmos.

Projeto: Quais são os requisitos funcionais (O que o sistema faz(cadastros, consultas, alterações, gera relatórios)), os requisitos não funcionais (abordam aspectos de qualidade importantes em sistemas de software (desempenho, portabilidade, manutenibilidade, escalabilidade, usabilidade)), As Normalizações, O DER, (Diagrama Entidade Relacionamento), Conversão do DER em modelo IDF1x, Geração do banco de dados, Geração do Dicionário de dados.

Codificação: É a programação do sistema, em linguagens próprias para WEB ou para ambientes de rede, compartilhadas.

Teste: Nesta fase, serão feitos testes exaustivos, para validar o funcionamento do sistema, e corrigir eventuais erros de programação e configuração de ambiente. Após os testes ocorrerem de forma positiva, sem erros, liberar para a implantação, com regras bem definidas para a implantação e modificações no sistema, conforme recomenda o ITIL.

Manutenção: Deve estar previsto manutenções preventivas, modificações no sistema bem definidas, gerenciamento de problemas, gerenciamento de incidentes, gerenciamento de recuperação do negócio (sistema), contingências bem definidas (Backup, Restauração, armazenamento de mídias de backup, Nobreaks para queda de energia, Servidores com balanceamento de carga, Servidores espelhados, segurança de acesso aos dados e outros). 


Fonte do texto: Engenharia de software, Roger S. Pressman

Grato,
Jefferson D. Garcia

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A NOVA COERÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES

 

A NOVA COERÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES

As variáveis da Administração mudaram muito desde que se começou a organizar o ambiente institucional, começou com: Tarefas, Pessoas, Estrutura, Ambiente, Tecnologia, Competitividade. Na Teoria Contingencial considera-se: Tarefas, Pessoas, Estrutura, Ambiente, Tecnologia. Hoje com as novas tendências de mercado, onde as organizações sofrem influência do ambiente e da tecnologia, as variáveis tendem a: Processos, Pessoas, Ambiente, Tecnologia, Conhecimento.

Onde:
Processos: (são as várias tarefas que as pessoas executam) 
Pessoas: (Colaboradores, clientes, stakeholders) 
Ambiente: (Interno e externo das empresas) 
Tecnologia: (Interliga toda a empresa) 
Conhecimento: (Tácito e explícito que as pessoas possuem) (Vivemos a era do conhecimento). Para disseminar o conhecimento, as empresas estão criando universidades corporativas
Estrutura: Não mencionei a estrutura, porque a tendência é o enxugamento da estrutura organizacional, aparecendo na estrutura, poucas pessoas, às quais são delegadas responsabilidades sem necessitar da intervenção de um superior hierárquico. 
Business Inteligence: Baseia-se em dados antigos para mostrar o comportamento da empresa ao longo dos anos, mostrando informações para que os gestores tomem decisões. Para melhor entendimento da aplicação do business inteligence clique aqui
Ciência de dados: É preditiva, com os dados, efetua previsões mais assertivas, usando algoritmos machine learning .Para melhor entendimento de ciência de dados clique aqui.

Para se ter uma idéia melhor, veja a Tabela a seguir:

Fonte: Introdução da Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus

É importante salientar que hoje vivemos a perspectiva quântica que é intangível, invisível e abstrato, diferente da perspectiva Newtoniana que é mundo material, visível e concreta, e é por aí que entendemos porque as organizações estão cada vez mais enxutas com poucas pessoas, às quais são delegadas responsabilidades sem necessitar da intervenção de um superior hierárquico, e que o mais importante é criar e gerar novos negócios que garantam a permanência da Instituição no mercado, agregando valor ao negócio e inovando com novos negócios. Não esquecendo o foco no cliente.

Veja também:

TGA (TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO)

A Cibernetica dentro das organizações (Continuação da TGA)

A Informática e a Administração como parceiros

Administração ao longo dos anos

A 6a. Onda

A Conquista do Cliente


Grato,
Jefferson D. Garcia


domingo, 6 de dezembro de 2020

A 6a. Onda

A 6a. Onda

Com o surgimento da Revolução Industrial, o mundo foi transformado, o modo de vida mudou, o trabalho se transferiu para as fábricas (Veja no artigo sobre TGA). O século XXI teve um destaque com a Era Industrial, e cedeu o lugar à Era da Informação. Nessa nova era, as mudanças são muito rápidas, e principalmente contínuas. Esta descontinuidade mostra que as mudanças não são lineares, nem sequenciais e não seguem a relação causal (causa e efeito). As mudanças são diversas e alcançam patamares diferentes do passado.

A figura a seguir mostra o crescente ritmo de inovação: as sucessivas ondas de Schumpeter.

A 6a. Onda
Fonte: Introdução da Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus

Deduz-se analisando a figura, que os intervalos entre uma onda e outra foi diminuindo, e não vai demorar muito para surgir a 6a. Onda, a Era Quântica. Se você observar a 1a. Onda foi energia hidráulica (água no estado líquido), a 2a. Onda foi Vapor (água no estado gasoso), na 3a. Onda mudou para eletricidade, na 4a. onda surgiu a eletrônica (aplicação da eletricidade), na 5a. Onda as redes digitais são aplicação da eletrônica, logo a próxima mudança, a 6a. Onda, tem tudo para ser a Era Quântica, pois o desenvolvimento do computador quântico está bem avançado. É só aguardar para ver.

Veja também:

TGA (TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO)

A Cibernetica dentro das organizações (Continuação da TGA)

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A Conquista do Cliente


Grato,
Jefferson D. Garcia 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

A ADMINISTRAÇÃO AO LONGO DOS ANOS

 A ADMINISTRAÇÃO AO LONGO DOS ANOS


Ao longo dos anos, conforme a Administração ia evoluindo e as tecnologias surgindo, as organizações que no princípio eram fábricas, foram moldando as suas estruturas organizacionais, que antes eram engessadas, ou seja, linha de comando bem definidas, normas e manuais a serem seguidos. Com o passar do tempo as relações humanas foram surtindo efeitos no desenvolvimento do trabalho, sendo pesquisadas por Elton Mayo, comprovando que os relacionamentos eram importantes para o desenvolvimento das tarefas. A partir deste trabalho feito por Elton Mayo, percebe-se que as Normas e Prescrições, foram dando lugar as descrições e explicações, e /ou mesclando as duas abordagens (Normativa e Prescritiva com Explicativa e Descritiva) tornando a Organização Formal em Informal, ou a mescla das duas (Formal e Informal). Com o crescimento da Indústria, Crescimento do comércio e de serviços, começou-se a perceber que era necessário rever as Teorias Administrativas, Conceito de Ser Humano e as Abordagens, surgindo daí a necessidade de as Organizações interagirem mais com o meio ambiente, pois Clientes, Fornecedores, Concorrentes, Órgãos reguladores, Crises na economia, Pandemias e outros tem influência no crescimento organizacional, como oportunidades e ameaças. Com o surgimento da Informática, que no início automatizava, tarefas do escritório, passou a integrar áreas dentro da Instituição, alinhando a TI com a regra do negócio.

A seguir, a Tabela1(Adaptada), mostra a evolução das Teorias Administrativas ao longo dos anos, o conceito de ser humano e as Abordagens:

Tabela1 (Adaptada)

Teoria Administrativa

Conceito do ser humano


Delineamento (Abordagem)


Abordagem II

Administração Científica

Homem Econômico


Normativa e prescritiva


Formal

Teoria das Relações Humanas

Homem Social


Normativa e prescritiva


Informal

Teoria Clássica

Homem Econômico e Social


Normativa e prescritiva


Formal

Teoria Neo Clássica

Homem Organizacional e Administrativo


Normativa e prescritiva embora em certos aspectos a preocupação seja explicativa e descritiva.


Formal e Informal

Teoria da Burocracia

Homem Organizacional


Explicativa e descritiva


Formal

Teoria Estruturalista

Homem Organizacional


Explicativa e descritiva


Formal e Informal

Teoria Comportamental

Homem Administrativo


Explicativa e descritiva


Formal e Informal

Informática

Homem Digital


Transações com seu meio ambiente são efetuadas predominantemente por intermédio do computador.


Recurso Corporativo

Teoria dos Sistemas

Homem Funcional


Explicativa e descritiva. Preocupação com a construção de modelos abertos que interagem dinamicamente com o ambiente e cujos subsistemas denotam uma complexa interação interna e externa.


Organização como um sistema

Teoria da Contingencia

Homem Complexo


Explicativa e descritiva. Características ambientais que condicionam as características organizacionais.


Variável dependente do ambiente e da tecnologia


Fonte da tabela: Introdução da Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus

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Grato

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

A CIBERNÉTICA DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES

 

A CIBERNÉTICA DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES

A informática ao longo de sua curta história nasceu isolada da administração, pois o computador era uma tecnologia que substituía o trabalho operacional humano dentro dos escritórios, agilizando as atividades, logo após a criação do computador, o termo cibernética criada por Norbert Wiener entre os anos de 1943 e 1947, criava-a como ciência interdisciplinar, relacionando todas as ciências, fato que ocorreu alguns anos depois, com a evolução da Administração, onde a informática foi integradora de todas as áreas da Organização, fornecendo visão holística aos colaboradores.

Vimos no artigo TeoriaGeral da Administração, que a Administração recebeu influência dos filósofos gregos, filósofos modernos, da Igreja Católica, dos militares, depois surgiram a Administração Científica, a Teoria Clássica da Administração, Teoria das Relações Humanas, a Teoria Neoclássica da Administração, Teoria Estruturalista da Administração, Teoria Comportamental da Administração, Teoria do Desenvolvimento Organizacional e outras teorias que foram surgindo em função das mudanças organizacionais e a forma de trabalho. Na tabela a seguir veremos a teoria administrativa e o Conceito do ser humano

Teoria Administrativa

Conceito do ser humano

Administração Científica

Homem Econômico

Teoria das Relações Humanas

Homem Social

Teoria Clássica

Homem Econômico e Social

Teoria Neo Clássica

Homem Organizacional e Administrativo

Teoria da Burocracia

Homem Organizacional

Teoria Estruturalista

Homem Organizacional

Teoria Comportamental

Homem Administrativo

Informática

Homem Digital

Teoria dos Sistemas

Homem Funcional

Teoria da Contingencia

Homem Complexo

A evolução da Administração começou com o foco em tarefas, depois na estrutura organizacional, nos relacionamentos humanos, nos relacionamentos organizacionais, nos relacionamentos organizacionais, sociais e ambientais, e, com o surgimento da cibernética (Informática), a mesma integrou todas as áreas da empresa, através de sistemas chamados ERP, onde no mesmo sistema as operações de todas as áreas, como o Financeiro, Contabilidade, estoque e outros são integrados.

As mudanças que aconteceram na Administração e, na Informática, como elemento integrador, fez surgir o conceito de terceira revolução industrial. A primeira revolução industrial introduziu as máquinas, a segunda revolução industrial levou a eletrônica às fábricas e a terceira revolução industrial deslocará o homem das mesmas, provocando profundas mudanças nas técnicas industriais, nos níveis de produtividade e nos custos de produção. É importante salientar que as mudanças continuam acontecendo, pois hoje com o uso das boas práticas, capacitação do pessoal de TI, participação das reuniões estratégicas, consegue-se alinhar a TI com a regra do negócio, agregar valor ao negócio e fazer com que o cliente perceba valor agregado ao produto / serviço.

Glossário:

Cibernética: Palavra de origem grega que significa integração. É o estudo do controle e da comunicação no animal e na máquina, segundo Norbert Wiener em seu livro Cybernetics (1948). Constitui um ramo da teoria da informação que compara os sistemas de comunicação e controle de aparelhos produzidos pelo homem com aqueles dos organismos biológicos.

Fonte do texto: Introdução da Teoria Geral da Administração de Idalberto Chiavenato, Sétima edição, Editora Campus

Veja também:

TGA (TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO)

A Informática e a Administração como parceiros

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Grato,
Jefferson D. Garcia

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO COMO PARCEIROS

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO COMO PARCEIROS

Organizar o trabalho humano, sempre foi o papel da administração, começando na história antiga com a filosofia, depois filosofia moderna, engenharia, matemática, psicologia e sociologia, conforme descrito no artigo anterior Teoria Geral da Administração.

A Teoria Clássica da Administração engessa muito o trabalho humano dentro de uma fábrica, com o Organograma, e com o passar dos anos apareceram as Normas Técnicas, que eram prescritivas.

A Administração possui variáveis que precisam levar em consideração quanto ao trabalho desenvolvido dentro das empresas: Pessoas, Tarefas, Estrutura, Ambiente, Tecnologia e Concorrência.

Com o passar dos anos a administração foi evoluindo, foram surgindo as boas práticas, que seguem as normas técnicas, mas com mais flexibilidade. Diante deste quadro foi possível alinhar a Informática com a Administração com os dois principais manuais de boas práticas: O ITIL e o COBIT, auxiliando na melhor compreensão da variável Tecnologia, no caso a informática, como recurso dentro da organização.

O ITIL trata de Gerenciamento de Serviços, Onde o nível de planejamento operacional tangencia o tático e o estratégico, agregando valor ao serviço. Para mais informações clique aqui.

O COBIT trata do alinhamento estratégico da Gestão Corporativa com a Governança de TI, tangenciado o Operacional e o Tático. Para mais informações clique aqui.

O COBIT possui Guias, Princípios, Cascata de Objetivos, Guia de Implementação e outros.

No COBIT chama-se Habilitadores, que está dentro da cascata de objetivos, o que na Administração chamamos de Variáveis. Os Habilitadores são:


a) Princípios, Políticas, Modelos.

b) Estrutura Organizacional

c) Ética, Cultura, Comportamento

d) Informação

e) Processos

f) Pessoas, Habilidades e Competências

g) Infraestrutura, Serviços, Aplicativos

Se observarmos detalhadamente a variável Pessoas se relaciona com o Habilitador Pessoas, Habilidades e Competências, Tarefas com Processos, Estrutura com estrutura organizacional, Ambiente com Ética, Cultura e Comportamento, considerando que há o inter-relacionamento entre as variáveis da Administração com os Habilitadores do COBIT. Os Habilitadores do COBIT servem para auxiliar o atingimento dos Objetivos Organizacionais.

Não existe uma regra que defina se o ITIL é implantado antes do COBIT ou vice-versa, mas, fica bem claro que o ITIL, organiza a parte operacional e o COBIT a estratégica.

Toda esta estrutura funcionará, se houver uma boa gestão de pessoas, com seus comportamentos e relacionamentos, com a influência do Ambiente, a concorrência natural entre os trabalhadores e principalmente a forma de comunicação, pois é através dela que a informação correta chegará às partes interessadas. Hoje vivemos a era do conhecimento, onde o compartilhamento é de vital importância para sobrevivência da Empresa, e a Informática é um bom recurso para isto.

Veja Também:

TGA (TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO)

A Cibernetica dentro das organizações (Continuação da TGA)

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Administração ao longo dos anos

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Grato,
Jefferson D. Garcia


quinta-feira, 12 de novembro de 2020

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

 

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Fonte: Idalberto Chiavenato, Introdução à Teoria Geral da Administração, 7a. Edição

A Administração teve início, recebendo influência desde a antiguidade, dos filósofos gregos, Sócrates, que argumentava que a administração era uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico. Platão, expôs em sua obra, A República, a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos. Aristóteles, no livro politica, que versa sobre a organização do Estado, distingue as três formas de administração pública:

1. Monarquia ou governo de um só (que pode redundar em tirania).

2. Aristocracia ou governo de uma elite (que pode descambar em oligarquia).

3. Democracia ou governo do povo (que pode degenerar em anarquia).

Francis Bacon, filósofo moderno, antecipou-se ao princípio conhecido em Administração como princípio da prevalência do principal sobre o acessório.

René Descartes, com o método cartesiano teve influência decisiva na Administração: a Administração Científica, as Teorias Clássica e Neoclássica tiveram muitos de seus princípios (Princípio da dúvida sistemática ou da evidência e Princípio da análise ou de decomposição), baseados na metodologia cartesiana.

Isaac Newton, com a tendência à exatidão e ao determinismo matemático.

René Descartes e Isaac Newton influenciaram profundamente a Administração.

Com o passar dos séculos a Igreja católica, influenciou a Administração com a sua hierarquia que consistia de um estado-maior (assessoria) e a coordenação funcional para assegurar integração.

Os militares influenciaram a Administração, criando um estado-maior (staff), para assessorar o comando (linha) militar. Os oficiais de assessoria (staff) cuidavam do planejamento e os de linha se incumbiam da execução das operações de guerra.

A revolução industrial, com a invenção da máquina a vapor, e sua posterior aplicação à produção, surgiu uma nova concepção de trabalho que modificou completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social, influenciando o pequeno artesão e sua pequena oficina patronal, a desaparecerem dando lugar aos operários e às fábricas e usinas baseadas na divisão do trabalho.

Durante a revolução industrial, a classe empresarial, explorava a classe trabalhadora, com salários baixíssimos e longas horas de trabalho, além de trabalharem juntos, mulheres, crianças e idosos, sem nenhum benefício e cuidado. Isto gerava uma baixa produtividade e uma alta rotatividade de trabalhadores, que se ausentavam do trabalho por doença. A partir destes problemas Taylor começou a efetuar o levantamento das horas trabalhadas e a média de salário, surgindo aí a Administração Científica, que se preocupava com a produtividade e otimização do trabalho, pelo chão de Fábrica.

Na mesma época, Fayol, começava com a Administração Clássica, que constituía em uma linha de comando rígida, representada por um organograma, onde a Administração Previa, Organizava, Comandava, Coordenava e Controlava, deixando clara a preocupação do topo para a base (o contrário da administração científica).

No século XX, com a abordagem humanística, a teoria Administrativa passa por uma revolução conceitual: a transferência da ênfase antes colocada na tarefa (pela Administração Científica) e na estrutura organizacional (pela Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizações. A Abordagem Humanística faz com que a preocupação com a máquina e com o método de trabalho e a preocupação com a organização formal e os princípios de Administração cedam prioridade para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais – dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos.

No início da década de 1950, a teoria administrativa passou por um período de intensa remodelação.   A abordagem neoclássica seguiu a Teoria Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. Em outros termos, a Teoria Neoclássica representa a Teoria Clássica colocada em um novo figurino e dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas. Uma das transformações que houve foi manter o organograma e dividi-lo em níveis de planejamento: Estratégico, Tático e Operacional.

No século XXI a Administração continua evoluindo, hoje temos a tecnologia (Cibernética ou Informática), que alinhada à administração, através do compartilhamento do conhecimento e da participação do chão de fábrica, através de ações institucionais atingem os objetivos estratégicos.


Veja Também:

A Cibernetica dentro das organizações (Continuação da TGA)

A Informática e a Administração (Como o COBIT se relaciona com a Administração, Parte I)

A Informática e a Administração como parceiros (Como o COBIT se relaciona com a Administração, Parte II)

Administração ao longo dos anos (Conceito do Ser humano e abordagem, com a evolução das teorias administrativas)

A 6a. Onda (Como foram surgindo as Ondas, a partir da revolução Industrial)

A Nova Coerência das Organizações (As variáveis da Administração e os paradigmas)

A Conquista do Cliente


Grato,
Jefferson D. Garcia

domingo, 8 de novembro de 2020

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO
Desde a antiguidade quando os seres humanos começaram a se fixar às margens dos rios, surgiu a necessidade de haver planejamento, organização, direção e controle, das atividades, pois quando os grupos eram pequenos, o controle da produção de alimentos era pequena, pois o grupo produzia uma quantidade suficiente para subsistência do grupo, e seu controle era simples de fazer. Com o tempo os pequenos grupos, viraram clãs e depois grandes cidades, surgindo aí a necessidade de um controle mais eficaz, e também uma pessoa que administrasse para que não houvessem desperdícios e/ ou falta de alimentos. Com o tempo surgiram as funções do administrador que formam o processo administrativo, conforme mostra a Figura 1:

Figura 1

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO

Com o passar dos séculos, a administração evoluiu, e atualmente no século 21 tem-se um grande parceiro que é a informática, que quando está alinhada com a regra do negócio, otimiza recursos, custos, riscos e realiza benefícios, agregando valor ao negócio e ao serviço / produto entregue. Para que isto ocorra necessita-se da implantação de boas práticas, e o ITIL e o COBIT através de seus manuais possibilitam esta implantação. As boas práticas alinhadas com a Administração do negócio, criou através do COBIT uma cascata de objetivos que começa com Os direcionadores das partes interessadas, que ajuda a analisar o ambiente da empresa, a evolução tecnológica e outros recursos para melhoria dos objetivos estratégicos, As necessidades das partes interessadas, que através da TI vão ajudar a otimizar recursos, riscos, realizando benefícios para a empresa como um todo, Feito os dois primeiros, Defino com mais precisão os Objetivos Estratégicos, na sequência os Objetivos de TI, que através de indicadores ajudarão no cumprimento dos Objetivos estratégicos, e por último Os objetivos dos habilitadores, que auxiliam para que os objetivos estratégicos sejam atingidos (Para mais esclarecimentos da cascata de objetivos, veja: COBIT5). Estes habilitadores são: 

A INFORMÁTICA E A ADMINISTRAÇÃO
Se observar os habilitadores, percebemos que todos eles auxiliam no atingimento dos objetivos estratégicos. Por exemplo se um processo não está ocorrendo de forma adequada, o problema pode estar na capacitação de quem está executando o mesmo, que é o habilitador 7. Pessoas, Habilidades e consequências. Observando a figura acima, verifica-se que os objetivos estratégicos muitas vezes não são atingidos, pois 1 ou mais habilitadores têm problemas. Espero que após a leitura deste texto, tenha ficado claro o quão benéfico é ter a TI alinhada com a Administração, na utilização das boas práticas.


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